Avançar para o conteúdo principal

"Foz do Cobrão, Rei Wamba e Alfrívida"

Hoje, quando cheguei à "Racha", já ali se encontravam o António Leandro, Paulo Oliveira, Nuno Antunes e um novo companheiro, o Paulo Neves.
Pouco depois chegou o Paulo Jales e feitas as saudações da praxe, fizemo-nos à estrada, hoje em direção à Foz do Cobrão.
Saímos da cidade pela Milhã e com passagem pelo Rouxinol e Penedo Gordo fomos até à Taberna Seca.
Descemos ao Rio Ocreza e subimos aos Vilares, para lá mais à frente efetuarmos a primeira paragem, no Café Silva, no Cabeço do Infante, para a matinal dose de cafeína.
Tomámos seguidamente o rumo a Santo André das Tojeiras e Vale da Pereira, para uma nova paragem nos Bugios para uma breve visita ao meu amigo Zé, que nos brindou com uma bela "giribita" na sua adega.
Só eu e o Leandro saboreamos aquele delicioso néctar, pois a restante malta leva isto de andar de bike muito a sério, não fossem aparecer por ai os gajos da brigada antidoping.
Voltamos a descer ao rio Ocreza, agora em direção à Foz do Cobrão, passando pelo pequena aldeia de Chão das Servas.
É um troço de estrada que aprecio bastante, pela sua panorâmica sobre as imponentes escarpas do Vale Mourão até ao seu miradouro.
Na descida à povoação, obtêm-se uma visão magnífica sobre as aldeias de Sobral Fernando e Foz do Cobrão, bem arrumadas nas encostas da Serra das Talhadas e separadas lá no fundo pelo Rio Ocreza.
Cruzamos a aldeia pelas suas inclinadas ruelas de paralelo e seguimos para a Ladeira, agora com o rio com companhia até ao entroncamento com a N.241, que seguimos até ao Perdigão.
Entramos depois na panorâmica estradinha que segue para Vila Velha de Rodão e depois da subida de Vilas Ruivas, fletimos à direita para a imponente e bonita atalaia, também conhecida como o castelo do Rei Wamba, erguida sobre uma escarpa sobranceira ao Rio Tejo.
Do alto dos seus muros, miradouro de visita obrigatória, descortina-se uma excepcional panorâmica sobre o vale do Tejo.
Depois da foto de grupo e de apreciar por alguns momentos aquela belíssima panorâmica, descemos a Vila Velha de Rodão e paramos na Bolaria Rodense para uma bebida fresca e dois dedos de conversa.
Com o sol já a fazer das suas abandonamos aquela vila e passando pelo Coxerro viramos à direita em direção a Alfrívida, com passagem por Perais.
Depois de atesta bidons no chafariz, em Alfrívida, enfrentamos a última subida do dia aos Cebolais de Baixo, onde a temperatura atingiu o seu máximo, pondo a malta a suar a estopinhas.
vencida a subida, seguimos para os Escalos de Cima, onde fizemos nova paragem para nos refrescarmos mais uma vez, seguindo depois para a cidade, onde hoje chegamos um pouco mais tarde com o habitual, já a passar uns bons minutos das 13h00, com 103 kms pedalados por algumas das bonitas estradinhas cá do nosso condado.
Fiquem bem.
Vêmo-nos nos trilhos, ou fora deles.
AC 

Comentários

Mensagens populares deste blogue

"Passeio de Mota pela Galiza"

Mesmo com a meteorologia a contrariar aquilo que poderia ser uma bela viagem à sempre verdejante Galiza, 9 amigos com o gosto lúdico de andar de mota não se demoveram e avançaram para esta bonita aventura por terras "galegas" Com o ponto de inicio no "escritório" do João Nuno para a dose cafeínica da manhã marcada para as 6 horas da manhã, a malta lá foi chegando. Depois dos cumprimentos da praxe e do cafezinho tomado foi hora de partir rumo a Vila Nova de Cerveira, o final deste primeiro dia de aventura. O dia prometia aguentar-se sem chuva e a Guarda foi a primeira cidade que nos viu passar. Sempre em andamento moderado, a nossa pequena caravana lá ia devorando kms por bonitas estradas, algumas com bonitas panorâmicas. Cruzamos imensas aldeias, vilas e cidades, destacando Trancoso, Moimenta da Beira, Armamar, Peso da Régua, Santa Marta de Penaguião, Parada de Cunhos, Mondim Basto e cabeceiras de Basto, onde paramos para almoçar uma bela &quo

"Rota do Volfrâmio <> Antevisão"

A convite do meu amigo Nuno Diaz, desloquei-me no passado sábado à bonita Praia Fluvial de Janeiro de Baixo para marcar um percurso em gps a que chamou "A Rota do Volfrâmio". É um percurso circular inserido em paisagens de extrema beleza e percorrido em trilhos diversificados maioritáriamente ladeando a Ribeira de Bogas e o Rio Zêzere em single tracks de cortar a respiração. Soberbo!!! Como combinado, pelas 07h passei pela Carapalha, onde mora o Nuno, para partirmos na minha "jipose" em direcção à Aldeia de Janeiro de Baixo. Parámos ainda no Orvalho para bebermos o cafézinho matinal e pouco depois lá estávamos nós a estacionar a "jipose" no parque da bonita Praia Fluvial de Janeiro de Baixo. Depois de descarregar as bikes e prepararmos o material, lá abalámos calmamente em amena cavaqueira, guiados pelo mapa topográfico rudimentarmente colocado no "cockpit" da bike do Nuno, pois parte do percurso também era desconhecido para ele, pelo menos a pe

"Açudes da Ribeira da Magueija"

Com o dia a acordar liberto de chuva e com nuvens pouco ameaçadoras, juntei-me ao Jorge Palma, Vasco Soares, António Leandro, Álvaro Lourenço, David Vila Boa e Ruben Cruz na Rotunda da Racha e resolvemos ir tomar o cafezinho matinal ao Cabeço do Infante. Fomos ao encontro do Paulo Jales, que se juntou ao grupo na Avenida da Europa e lá fomos em pedalada descontraída e na conversa dar a nossa voltinha asfáltica. O dia, bastante fresco mas solarengo, convidava mesmo a um bom par de pedaladas. Passámos a taberna Seca e descemos à velha ponte medieval do Rio Ocreza, onde fomos envolvidos por um denso nevoeiro junto ao leito do rio e por um friozinho que se foi dissipando na subida aos Vilares, assim como a neblina, que nos abandonou logo que iniciámos a subida. Passámos por S. Domingos e paramos mais à frente, no Cabeço do Infante para a dose de cafeína da praxe. Dois dedos de conversa e cafezinho tomado, foi o mote para voltarmos às bikes. O David e Ruben separaram-