Avançar para o conteúdo principal

"Aranhas, Salvador e Monsanto"

Hoje a nossa volta asfáltica levou-nos até à mais portuguesa aldeia de Portugal . . .Monsanto.
"Alcandorada num cabeço que se impõe ao olhar na maior parte dos horizontes, a Aldeia Histórica de Portugal de Monsanto detém um encanto singular, para o que contribuem os dois títulos atribuídos no séc. XX – Aldeia Mais Portuguesa de Portugal, em 1938, e o de Aldeia Histórica em 1995. Ícone turístico da região, Monsanto é uma experiência peculiar para quem a visita." 
Na companhia do Nuno Antunes, António Leandro, Nuno Eusébio, Paulo Oliveira e Paulo Jales, abandonamos a cidade rumo aos Escalos de Baixo.
Ali fletimos à esquerda e seguimos para os Escalos de Cima, descendo a S. Gens, para enfrentarmos a primeira subida do dia a S. Miguel d'Acha. 
Cruzamos a aldeia e seguimos para a Aldeia de Águas, com paragem nas bombas antes do cruzamento da povoação para o cafézinho da manhã.
Já com o café tomado, entramos então na aldeia e fomos até à Aldeia do Bispo, onde viramos à direita para a Aldeia de João Pires.
Nesta aldeia, tomamos o rumo a Aranhas e mais à frente Salvador, terra natal do Leandro, que nos fez uma pequena visita guiada até ao mirador, onde se avista uma bela panorâmica a perder de vista.
Deixamos o Salvador e com passagem pelo Cidral chegamos à base do monte ilha, em cuja encosta se encontra cravada a bela aldeia de Monsanto.
Subimos à aldeia, com passagem pela Relva, hoje em dia de feira e paramos no miradouro para apreciar aquela fantástica panorâmica, com alguns companheiros a subir mais um pouco até ao centro da aldeia.
Voltamos a descer e fomos até Medelim, onde paramos no café junto às bombas para tomar uma bebida fresca e dar dois dedos de conversa.
Proença a Velha foi a nossa próxima passagem para irmos depois até à zona industrial de Idanha a Nova, onde viramos o azimute a S. Gens, com passagem por Olêdo.
Em S. Gens viramos à esquerda, agora já em direção à cidade, com passagem ainda pelos Escalos de Cima.
Eram 12h30 quando entramos no nosso bonito burgo, com 121 kms pedalados por bonitas estradas e lindas panorâmicas, na companhia de alguns amigos.
Fiquem bem.
Vêmo-nos nos trilhos, ou fora deles.
AC

Comentários

Mensagens populares deste blogue

"Passeio de Mota pela Galiza"

Mesmo com a meteorologia a contrariar aquilo que poderia ser uma bela viagem à sempre verdejante Galiza, 9 amigos com o gosto lúdico de andar de mota não se demoveram e avançaram para esta bonita aventura por terras "galegas" Com o ponto de inicio no "escritório" do João Nuno para a dose cafeínica da manhã marcada para as 6 horas da manhã, a malta lá foi chegando. Depois dos cumprimentos da praxe e do cafezinho tomado foi hora de partir rumo a Vila Nova de Cerveira, o final deste primeiro dia de aventura. O dia prometia aguentar-se sem chuva e a Guarda foi a primeira cidade que nos viu passar. Sempre em andamento moderado, a nossa pequena caravana lá ia devorando kms por bonitas estradas, algumas com bonitas panorâmicas. Cruzamos imensas aldeias, vilas e cidades, destacando Trancoso, Moimenta da Beira, Armamar, Peso da Régua, Santa Marta de Penaguião, Parada de Cunhos, Mondim Basto e cabeceiras de Basto, onde paramos para almoçar uma bela &quo

"Rota do Volfrâmio <> Antevisão"

A convite do meu amigo Nuno Diaz, desloquei-me no passado sábado à bonita Praia Fluvial de Janeiro de Baixo para marcar um percurso em gps a que chamou "A Rota do Volfrâmio". É um percurso circular inserido em paisagens de extrema beleza e percorrido em trilhos diversificados maioritáriamente ladeando a Ribeira de Bogas e o Rio Zêzere em single tracks de cortar a respiração. Soberbo!!! Como combinado, pelas 07h passei pela Carapalha, onde mora o Nuno, para partirmos na minha "jipose" em direcção à Aldeia de Janeiro de Baixo. Parámos ainda no Orvalho para bebermos o cafézinho matinal e pouco depois lá estávamos nós a estacionar a "jipose" no parque da bonita Praia Fluvial de Janeiro de Baixo. Depois de descarregar as bikes e prepararmos o material, lá abalámos calmamente em amena cavaqueira, guiados pelo mapa topográfico rudimentarmente colocado no "cockpit" da bike do Nuno, pois parte do percurso também era desconhecido para ele, pelo menos a pe

"Açudes da Ribeira da Magueija"

Com o dia a acordar liberto de chuva e com nuvens pouco ameaçadoras, juntei-me ao Jorge Palma, Vasco Soares, António Leandro, Álvaro Lourenço, David Vila Boa e Ruben Cruz na Rotunda da Racha e resolvemos ir tomar o cafezinho matinal ao Cabeço do Infante. Fomos ao encontro do Paulo Jales, que se juntou ao grupo na Avenida da Europa e lá fomos em pedalada descontraída e na conversa dar a nossa voltinha asfáltica. O dia, bastante fresco mas solarengo, convidava mesmo a um bom par de pedaladas. Passámos a taberna Seca e descemos à velha ponte medieval do Rio Ocreza, onde fomos envolvidos por um denso nevoeiro junto ao leito do rio e por um friozinho que se foi dissipando na subida aos Vilares, assim como a neblina, que nos abandonou logo que iniciámos a subida. Passámos por S. Domingos e paramos mais à frente, no Cabeço do Infante para a dose de cafeína da praxe. Dois dedos de conversa e cafezinho tomado, foi o mote para voltarmos às bikes. O David e Ruben separaram-