Avançar para o conteúdo principal

" Casa Florestal de Alcongosta e cerejeiras em flôr"

Hoje, apesar do dia acinzentado e ventoso, resolvi levar a minha "ézinha" até à Serra da Gardunha a ver as cerejeiras em flôr e subir à casa florestal de Alcongosta e dali desfrutar a espetacular panorâmica sobre a Cova da Beira. Brutal!
Levantei-me cedo e pelas 07h30 já pedalava em direção à N.18 que me levaria até quase ao Fundão, com passagem pelas rotundas de Alcains e Lardosa e por Alpedrinha.
Subi a serra e dois terços depois da descida ao Fundão, fleti à esquerda e segui para Alcongosta, pedalando por uma bonita estrada panorâmica com vistas fantásticas.
A entrada na aldeia foi bonita e um pouco agressiva com o seu empedrado irregular e boa pendente, logo nos primeiros metros de calçada.
Cruzei a aldeia, sempre em sentido ascendente e ruelas empedradas até chegar à estrada florestal que segue para a casa da guarda, no parque de merendas.
Uma bonita estrada rodeada de verdejantes e floridos campos de cerejeiras, castanheiros e pinheiros.
Já no alto, a paisagem torna-se única com uma panorâmica  sobre a Cova da Beira, a perder de vista, criando paisagens fantásticas.
Por ali me entretive algum tempo apreciando aquela beleza ímpar, comungando com a natureza, agora manchada com o que chamo o "mamarracho" das tendas esquisitas "plantadas" no terreiro que ladeia a casa do guarda. "Por onde andam os "aguerridos" defensores da natureza??? Aquilo até os coitados passarinhos assusta!!
Já saciado de tamanha beleza, desci de novo a Alcongosta e tomei o rumo ao Souto da Casa, entre belos pomares de cerejeiras, a maioria já em fim de ciclo de caída da folha e até já com fruto.
Passei o Souto da Casa e segui para o Vale Palaio, onde virei à esquerda para o Vale de Urso, com passagem pelo Vale Mendinho.
Sentei-me na afamada fonte à beira da estrada, que já deu de beber a umas largas dezenas de ciclistas e calmamente bebi uns goles daquela boa e pura água serrana enquanto degustava umas bolachas que transportava no bolso do jersey.
Satisfeito e com o bidon cheio daquela fresquíssima água continuei a suave subida ao alto da Paradanta, seguindo para o Casal da Fraga e mais à frente S. Vicente da Beira, onde parei na pastelaria local para o cafézinho matinal e pastelzinho de nata, hoje com atraso, relativamente ao horário habitual.
Pedalar pela N.352 em direção a Tinalhas é sempre uma jornada prazenteira, e hoje, apesar do vento frontal, não o foi menos.
Em Tinalhas optei por seguir para o Freixial e no Juncal, virei à esquerda, para o estrada panorâmica que segue para a Quinta de Valverde, vindo a entroncar na M.551 junto à ponte sobre o Rio Ocreza.
Até Castelo Branco foi um instante e pelas 12h30 estava em casa, depois de 105 kms pedalados calmamente por algumas das belas estradinhas cá do nosso condado, rasgando locais verdejantes abençoados pela natureza.
Fiquem bem.
Vêmo-nos nos trilhos, ou fora deles.
AC

Comentários

Mensagens populares deste blogue

"Passeio de Mota pela Galiza"

Mesmo com a meteorologia a contrariar aquilo que poderia ser uma bela viagem à sempre verdejante Galiza, 9 amigos com o gosto lúdico de andar de mota não se demoveram e avançaram para esta bonita aventura por terras "galegas" Com o ponto de inicio no "escritório" do João Nuno para a dose cafeínica da manhã marcada para as 6 horas da manhã, a malta lá foi chegando. Depois dos cumprimentos da praxe e do cafezinho tomado foi hora de partir rumo a Vila Nova de Cerveira, o final deste primeiro dia de aventura. O dia prometia aguentar-se sem chuva e a Guarda foi a primeira cidade que nos viu passar. Sempre em andamento moderado, a nossa pequena caravana lá ia devorando kms por bonitas estradas, algumas com bonitas panorâmicas. Cruzamos imensas aldeias, vilas e cidades, destacando Trancoso, Moimenta da Beira, Armamar, Peso da Régua, Santa Marta de Penaguião, Parada de Cunhos, Mondim Basto e cabeceiras de Basto, onde paramos para almoçar uma bela &quo

"Rota do Volfrâmio <> Antevisão"

A convite do meu amigo Nuno Diaz, desloquei-me no passado sábado à bonita Praia Fluvial de Janeiro de Baixo para marcar um percurso em gps a que chamou "A Rota do Volfrâmio". É um percurso circular inserido em paisagens de extrema beleza e percorrido em trilhos diversificados maioritáriamente ladeando a Ribeira de Bogas e o Rio Zêzere em single tracks de cortar a respiração. Soberbo!!! Como combinado, pelas 07h passei pela Carapalha, onde mora o Nuno, para partirmos na minha "jipose" em direcção à Aldeia de Janeiro de Baixo. Parámos ainda no Orvalho para bebermos o cafézinho matinal e pouco depois lá estávamos nós a estacionar a "jipose" no parque da bonita Praia Fluvial de Janeiro de Baixo. Depois de descarregar as bikes e prepararmos o material, lá abalámos calmamente em amena cavaqueira, guiados pelo mapa topográfico rudimentarmente colocado no "cockpit" da bike do Nuno, pois parte do percurso também era desconhecido para ele, pelo menos a pe

"Açudes da Ribeira da Magueija"

Com o dia a acordar liberto de chuva e com nuvens pouco ameaçadoras, juntei-me ao Jorge Palma, Vasco Soares, António Leandro, Álvaro Lourenço, David Vila Boa e Ruben Cruz na Rotunda da Racha e resolvemos ir tomar o cafezinho matinal ao Cabeço do Infante. Fomos ao encontro do Paulo Jales, que se juntou ao grupo na Avenida da Europa e lá fomos em pedalada descontraída e na conversa dar a nossa voltinha asfáltica. O dia, bastante fresco mas solarengo, convidava mesmo a um bom par de pedaladas. Passámos a taberna Seca e descemos à velha ponte medieval do Rio Ocreza, onde fomos envolvidos por um denso nevoeiro junto ao leito do rio e por um friozinho que se foi dissipando na subida aos Vilares, assim como a neblina, que nos abandonou logo que iniciámos a subida. Passámos por S. Domingos e paramos mais à frente, no Cabeço do Infante para a dose de cafeína da praxe. Dois dedos de conversa e cafezinho tomado, foi o mote para voltarmos às bikes. O David e Ruben separaram-