Avançar para o conteúdo principal

"Alvito da Beira"

Ontem, sábado, esteve um dia medonho de chuva sobretudo da parte da manhã e forte ventania, que ativou o meu bom senso e me fez ficar em casa.
Mas hoje, a musica foi outra . . . tinha que ir dar umas pedaladas e optei pelas asfálticas.
O Vasco Soares acompanhou-me e resolvemos ir passear as nossas "delgadinhas" até às terras alvitenses, cuja ligação entre Alvito e Pomar se faz por uma estrada panorâmica que tem por companhia a bonira Ribeira do Alvito, que nesta altura corre alegre pelos verdejantes vales até à sua foz, ali para os lados de Almourão.
Abandonamos a cidade pouco depois das 08h00 e fomos ao encontro do cafézinho matinal, no café do Cabeço do Infante, com passagem pela Taberna Seca e Vilares de Cima.
Como sempre, fomos recebidos com simpatia habitual e as graciosas bolachinhas a acompanhar a dose cafeína que muito nos apraz e faz daquele recanto, uma das nossas paragens preferenciais.
Depois de um bom momento de relax, em conversa amena, continuamos a nossa voltinha de hoje, rumando às Sarzedas e, com a chuva a querer dar um arzinho da sua graça, com pequenas ameaças, seguimos para o Alvito da Beira, com passagem pelo vale D'Agua, Monte Gordo e Catraia Cimeira.
Uma pequena paragem à entrada da povoação para uma fugaz mirada na praia fluvial e continuamos em direção ao Pomar, com passagem pela Mó, Sesminho e Sesmo, onde abancamos na solarenga paragem da "carreira" para mordiscarmos uma barrinha e assim repor umas quantas calorias, pois o traçado de hoje assim o aconselhava.
À passagem pelo Pomar, viramos o azimute à Azenha de Cima, onde fletimos à direita e pedalamos por mais uma panorâmica estradinha, cruzando as aldeolas de Vale Maria Dona, Grade, Pousafoles e Vale Ferradas, para entroncarmos na N112, que nos trouxe de novo a Castelo Branco, com passagem pelo Salgueiro do Campo.
À entrada na cidade encontramos a rapaziada que tinha ido dar a habitual volta domingueira de Btt, que cumprimentamos e depois de dois curtos dedos de conversa, regressei à base.
Apesar da ameaça de chuva, que acabou por não se concretizar, foi uma boa manhã de pedal asfáltico na companhia do Vasco, que culminou com 87 kms pedalados por algumas das bonitas aldeolas cá do nosso condado.
Fiquem bem.
Vêmo-nos nos trilhos, ou fora deles.
AC

Comentários

Mensagens populares deste blogue

"Passeio de Mota pela Galiza"

Mesmo com a meteorologia a contrariar aquilo que poderia ser uma bela viagem à sempre verdejante Galiza, 9 amigos com o gosto lúdico de andar de mota não se demoveram e avançaram para esta bonita aventura por terras "galegas" Com o ponto de inicio no "escritório" do João Nuno para a dose cafeínica da manhã marcada para as 6 horas da manhã, a malta lá foi chegando. Depois dos cumprimentos da praxe e do cafezinho tomado foi hora de partir rumo a Vila Nova de Cerveira, o final deste primeiro dia de aventura. O dia prometia aguentar-se sem chuva e a Guarda foi a primeira cidade que nos viu passar. Sempre em andamento moderado, a nossa pequena caravana lá ia devorando kms por bonitas estradas, algumas com bonitas panorâmicas. Cruzamos imensas aldeias, vilas e cidades, destacando Trancoso, Moimenta da Beira, Armamar, Peso da Régua, Santa Marta de Penaguião, Parada de Cunhos, Mondim Basto e cabeceiras de Basto, onde paramos para almoçar uma bela &quo

"Rota do Volfrâmio <> Antevisão"

A convite do meu amigo Nuno Diaz, desloquei-me no passado sábado à bonita Praia Fluvial de Janeiro de Baixo para marcar um percurso em gps a que chamou "A Rota do Volfrâmio". É um percurso circular inserido em paisagens de extrema beleza e percorrido em trilhos diversificados maioritáriamente ladeando a Ribeira de Bogas e o Rio Zêzere em single tracks de cortar a respiração. Soberbo!!! Como combinado, pelas 07h passei pela Carapalha, onde mora o Nuno, para partirmos na minha "jipose" em direcção à Aldeia de Janeiro de Baixo. Parámos ainda no Orvalho para bebermos o cafézinho matinal e pouco depois lá estávamos nós a estacionar a "jipose" no parque da bonita Praia Fluvial de Janeiro de Baixo. Depois de descarregar as bikes e prepararmos o material, lá abalámos calmamente em amena cavaqueira, guiados pelo mapa topográfico rudimentarmente colocado no "cockpit" da bike do Nuno, pois parte do percurso também era desconhecido para ele, pelo menos a pe

"Açudes da Ribeira da Magueija"

Com o dia a acordar liberto de chuva e com nuvens pouco ameaçadoras, juntei-me ao Jorge Palma, Vasco Soares, António Leandro, Álvaro Lourenço, David Vila Boa e Ruben Cruz na Rotunda da Racha e resolvemos ir tomar o cafezinho matinal ao Cabeço do Infante. Fomos ao encontro do Paulo Jales, que se juntou ao grupo na Avenida da Europa e lá fomos em pedalada descontraída e na conversa dar a nossa voltinha asfáltica. O dia, bastante fresco mas solarengo, convidava mesmo a um bom par de pedaladas. Passámos a taberna Seca e descemos à velha ponte medieval do Rio Ocreza, onde fomos envolvidos por um denso nevoeiro junto ao leito do rio e por um friozinho que se foi dissipando na subida aos Vilares, assim como a neblina, que nos abandonou logo que iniciámos a subida. Passámos por S. Domingos e paramos mais à frente, no Cabeço do Infante para a dose de cafeína da praxe. Dois dedos de conversa e cafezinho tomado, foi o mote para voltarmos às bikes. O David e Ruben separaram-