Avançar para o conteúdo principal

"Uma visita ao Bispo"

Ontem, aceitei o convite do Juca para irmos "comungar" ao Freixial do Campo e visitar o "Bispo".
Também com a companhia do Rui Pires, saímos os três da cidade pouco depois das 08h00 para "malhar" uns trilhos antes de entrarmos ao Freixial, onde a chegada estava programada lá para as 10h00.
Depois de passarmos pelas Isabeldeiras e Lombardo entramos no single que ladeia a Quinta da Rafeira em direção à Tapada das Figueiras.
Junto à entrada do trilho para a tapada, encontramos o Pedro Pereira que vinha de Alcains ao nosso encontro, aumentado o grupo
Algumas dezenas de metros mais à frente, tivemos o primeiro contratempo com a corrente da bike do Juca a esticar-se ao comprido no chão.
Pois . . . mais uma vez lá teve que ser o "velhote" a desenrascar a coisa. Ninguém levava um link de corrente!
Como levávamos um mecânico credenciado, lá teve que ser o Rui a sujar as mãozinhas, pois então!
Problema resolvido e siga a marcha!!!
Pedalamos umas centenas de metros na M.551 e depois de passar pela ponte que cruza o Rio Ocreza, viramos à esquerda em direção à Barroca das Virtudes.
Por ali andamos entretidos ziguezagueando pela Tapada do Mouco, Vales do Pedro Alves, Garzinda e Mindinho, até que chegamos à Fonte do Ferro já com o Juncal do Campo à Vista.
Não entramos na povoação e seguimos diretamente para o Freixial do Campo.
A chegar ao estradão alcatroado que vem do Juncal o roda traseira da bike ro Rui começou a perder ar com um  furo lento. Toca a dar ar, mais uma vez com a bomba que o "velhote" carregava . . . chiça!!!
Lá continuámos e pouco depois, estávamos a entrar no Freixial do Campo.
Um compasso de espera até que chegasse o António Bispo que com o Nuno, tinha ido à nossa espera . . . mas para o lado errado.
Já com a malta toda junta, fomos para a casa do Bispo onde a mesa já estava posta para nos receber.
Antes, o Rui foi colocar uma câmara de ar na roda . . . e adivinhem de quem era a câmara de ar! Do "velhote" claro, pois ninguém levava uma "coisa" daquelas. Bem, só tenho a agradecer, pois fiquei um pouco mais aliviado de peso. eh eh eh!!!
Posto isto, fomos todos comungar, já na companhia do "Bispo", que tinha ali umas belas "hóstias" e uma pinga divinal.
Comemos, divertimo-nos e convivemos um bom bocado, até chegar a hora de regressar ao burgo.
O António Bispo e o Nuno acompanharam-nos até Caféde, onde chegámos depois de darmos umas pedaladas pela Nave Redonda, 3 toneladas e Vale Coelheiro.
Já em Cafede fomos até ao Café da "Ti Matilde" e ali arrematámos uma garrafa de ginja, que emborcamos em jeito de despedida, pois o António Bispo e o Nuno regressava ao Freixial.
Eu o Juca, o Rui e o Pedro, descemos à Rabaça, onde cruzámos de novo o Rio Ocreza e seguimos para Alcains, onde deixámos o Pedro e por Santa Apolónia regressamos à cidade via Atacanha.
Fiquem bem.
Vêmo-nos nos trilhos, ou fora deles.
AC

Comentários

Mensagens populares deste blogue

"Passeio de Mota pela Galiza"

Mesmo com a meteorologia a contrariar aquilo que poderia ser uma bela viagem à sempre verdejante Galiza, 9 amigos com o gosto lúdico de andar de mota não se demoveram e avançaram para esta bonita aventura por terras "galegas" Com o ponto de inicio no "escritório" do João Nuno para a dose cafeínica da manhã marcada para as 6 horas da manhã, a malta lá foi chegando. Depois dos cumprimentos da praxe e do cafezinho tomado foi hora de partir rumo a Vila Nova de Cerveira, o final deste primeiro dia de aventura. O dia prometia aguentar-se sem chuva e a Guarda foi a primeira cidade que nos viu passar. Sempre em andamento moderado, a nossa pequena caravana lá ia devorando kms por bonitas estradas, algumas com bonitas panorâmicas. Cruzamos imensas aldeias, vilas e cidades, destacando Trancoso, Moimenta da Beira, Armamar, Peso da Régua, Santa Marta de Penaguião, Parada de Cunhos, Mondim Basto e cabeceiras de Basto, onde paramos para almoçar uma bela &quo

"Rota do Volfrâmio <> Antevisão"

A convite do meu amigo Nuno Diaz, desloquei-me no passado sábado à bonita Praia Fluvial de Janeiro de Baixo para marcar um percurso em gps a que chamou "A Rota do Volfrâmio". É um percurso circular inserido em paisagens de extrema beleza e percorrido em trilhos diversificados maioritáriamente ladeando a Ribeira de Bogas e o Rio Zêzere em single tracks de cortar a respiração. Soberbo!!! Como combinado, pelas 07h passei pela Carapalha, onde mora o Nuno, para partirmos na minha "jipose" em direcção à Aldeia de Janeiro de Baixo. Parámos ainda no Orvalho para bebermos o cafézinho matinal e pouco depois lá estávamos nós a estacionar a "jipose" no parque da bonita Praia Fluvial de Janeiro de Baixo. Depois de descarregar as bikes e prepararmos o material, lá abalámos calmamente em amena cavaqueira, guiados pelo mapa topográfico rudimentarmente colocado no "cockpit" da bike do Nuno, pois parte do percurso também era desconhecido para ele, pelo menos a pe

"Açudes da Ribeira da Magueija"

Com o dia a acordar liberto de chuva e com nuvens pouco ameaçadoras, juntei-me ao Jorge Palma, Vasco Soares, António Leandro, Álvaro Lourenço, David Vila Boa e Ruben Cruz na Rotunda da Racha e resolvemos ir tomar o cafezinho matinal ao Cabeço do Infante. Fomos ao encontro do Paulo Jales, que se juntou ao grupo na Avenida da Europa e lá fomos em pedalada descontraída e na conversa dar a nossa voltinha asfáltica. O dia, bastante fresco mas solarengo, convidava mesmo a um bom par de pedaladas. Passámos a taberna Seca e descemos à velha ponte medieval do Rio Ocreza, onde fomos envolvidos por um denso nevoeiro junto ao leito do rio e por um friozinho que se foi dissipando na subida aos Vilares, assim como a neblina, que nos abandonou logo que iniciámos a subida. Passámos por S. Domingos e paramos mais à frente, no Cabeço do Infante para a dose de cafeína da praxe. Dois dedos de conversa e cafezinho tomado, foi o mote para voltarmos às bikes. O David e Ruben separaram-