Avançar para o conteúdo principal

"Bafareira"

Ontem foi dia de passeio asfáltico, na companhia do Nuno Antunes, Vasco Soares e António Leandro.
Saímos da Rotunda da Racha pelas 07h e abandonámos a cidade em direção à Bafareira.
Descemos ao Rio Ocreza e subimos aos Vilares e mais à frente, no Cabeço do Infante, parámos para a matinal dose de cafeína, no nosso café habitual, à entrada da aldeia.
Seguimos depois para as Sarzedas, onde fletimos à direita em direção ao Pomar.
No cruzamento do Pomar, o Leandro "baldou-se" e seguiu em frente, em direção às Sarnadas de S. Simão e nós, descemos ao Pomar para enfrentar a dura subida em direção ao cruzamento para a Bafareira.
Foi um alívio quando vimos a placa indicativa da aldeia, com uma boa descida para descansar.
Mas foi sol de pouca dura. Mais um bom par de duras subidas, antes de completar os 8 kms que nos separavam da aldeia.
A paisagem era maravilhosa e única, com a estradinha recém asfaltada a rasgar as encostas em direção às profundezas, no nosso caso, até à Aldeia da Bafareira, banhada pela ribeira do mesmo nome.
Sair dali, era uma das coisas que nos vinha atormentando, quando pusemos a vista na aldeia.
A sua saída, em empedrado irregular e com alguma areia, aliado à sua forte inclinação, estava a mexer com a "cuca".
Mas, apesar de não ser uma pera doce, também não foi nada agigantado. Uma subida normal, dificultada pelo seu tipo de piso.
Até ao alto do Estreito, foi sempre a bom subir, uns quantos kms, apenas facilitados pela esplêndida paisagem ao alcance dos nossos olhos.
No Estreito parámos para uma bebida fresca no café/supermercado e dar dois dedos de conversa.
Seguimos depois em direção ao Alto da Foz do Giraldo, com mais uns kms ascendentes, para não perder a prática.
Na fonte, atestámos bidons e relaxamos, nos bons kms de descida até ao cruzamento do Chão da Vã, com passagem pela Lameirinha.
Seguiu-se o Salgueiro do Campo, a última povoação, antes de entrarmos na cidade, pelas 12h00, com 95 kms de bom pedalar, por locais de rara beleza e bonitas aldeias, cravadas entre as serras do Muradal, Caniçal e Mougueiras.
A derradeira paragem deu-se no café junto ao parque de estacionamento do Continente, para a pequena tertúlia da praxe, que terminou com as habituais despedidas e até á próxima!!
 
Fiquem bem.
Vêmo-nos nos trilhos, ou fora deles.
AC

Comentários

Mensagens populares deste blogue

"Passeio de Mota pela Galiza"

Mesmo com a meteorologia a contrariar aquilo que poderia ser uma bela viagem à sempre verdejante Galiza, 9 amigos com o gosto lúdico de andar de mota não se demoveram e avançaram para esta bonita aventura por terras "galegas" Com o ponto de inicio no "escritório" do João Nuno para a dose cafeínica da manhã marcada para as 6 horas da manhã, a malta lá foi chegando. Depois dos cumprimentos da praxe e do cafezinho tomado foi hora de partir rumo a Vila Nova de Cerveira, o final deste primeiro dia de aventura. O dia prometia aguentar-se sem chuva e a Guarda foi a primeira cidade que nos viu passar. Sempre em andamento moderado, a nossa pequena caravana lá ia devorando kms por bonitas estradas, algumas com bonitas panorâmicas. Cruzamos imensas aldeias, vilas e cidades, destacando Trancoso, Moimenta da Beira, Armamar, Peso da Régua, Santa Marta de Penaguião, Parada de Cunhos, Mondim Basto e cabeceiras de Basto, onde paramos para almoçar uma bela &quo

"Rota do Volfrâmio <> Antevisão"

A convite do meu amigo Nuno Diaz, desloquei-me no passado sábado à bonita Praia Fluvial de Janeiro de Baixo para marcar um percurso em gps a que chamou "A Rota do Volfrâmio". É um percurso circular inserido em paisagens de extrema beleza e percorrido em trilhos diversificados maioritáriamente ladeando a Ribeira de Bogas e o Rio Zêzere em single tracks de cortar a respiração. Soberbo!!! Como combinado, pelas 07h passei pela Carapalha, onde mora o Nuno, para partirmos na minha "jipose" em direcção à Aldeia de Janeiro de Baixo. Parámos ainda no Orvalho para bebermos o cafézinho matinal e pouco depois lá estávamos nós a estacionar a "jipose" no parque da bonita Praia Fluvial de Janeiro de Baixo. Depois de descarregar as bikes e prepararmos o material, lá abalámos calmamente em amena cavaqueira, guiados pelo mapa topográfico rudimentarmente colocado no "cockpit" da bike do Nuno, pois parte do percurso também era desconhecido para ele, pelo menos a pe

"Açudes da Ribeira da Magueija"

Com o dia a acordar liberto de chuva e com nuvens pouco ameaçadoras, juntei-me ao Jorge Palma, Vasco Soares, António Leandro, Álvaro Lourenço, David Vila Boa e Ruben Cruz na Rotunda da Racha e resolvemos ir tomar o cafezinho matinal ao Cabeço do Infante. Fomos ao encontro do Paulo Jales, que se juntou ao grupo na Avenida da Europa e lá fomos em pedalada descontraída e na conversa dar a nossa voltinha asfáltica. O dia, bastante fresco mas solarengo, convidava mesmo a um bom par de pedaladas. Passámos a taberna Seca e descemos à velha ponte medieval do Rio Ocreza, onde fomos envolvidos por um denso nevoeiro junto ao leito do rio e por um friozinho que se foi dissipando na subida aos Vilares, assim como a neblina, que nos abandonou logo que iniciámos a subida. Passámos por S. Domingos e paramos mais à frente, no Cabeço do Infante para a dose de cafeína da praxe. Dois dedos de conversa e cafezinho tomado, foi o mote para voltarmos às bikes. O David e Ruben separaram-