Depois de umas mini férias pela Costa Vicentina, nada melhor que uma voltinha asfáltica com amigos para queimar algum excesso de calorias e voltar a pedalar pelas nossas velhas estradinhas, cruzando as nossas aldeolas e mirando e remirando as nossas bonitas paisagens beirãs, de que tanto gosto.
Pelas 08h, juntei-me ao Jorge Palma e ao Pedro Barroca, na Rotunda da Racha e partimos para a nossa volta asfáltica, em direção a Cafede, fugindo um pouco ao trânsito da N.18, uma perigosa aventura para a malta das bicicletas.
Logo à saída de Cafede, seguimos pela estreita estradinha panorâmica, que flete sobre a esquerda em direção à Povoa de Rio de Moinhos, seguindo depois em direção à Barragem da Marateca, sempre bonita, em qualquer altura do ano.
Chegámos à Rotunda da Lardosa e pedalámos umas centenas de metros na N.18, virando depois à esquerda, de novo para a Marateca, agora vista noutra perspetiva.
Passados cerca de dois kms, viramos à direita por outra das estradinhas panorâmicas, entre quintarolas e que nos conduziu à Soalheira.
Efetuámos a primeira paragem no café das bombas e ali bebemos o cafezinho matinal conversando calmamente sobre diversos temas mais, ou menos atuais.
Saímos da Soalheira e voltámos a entrar na N.18, para mais umas centenas de metros de pedalada, até chegarmos ao cruzamento das Atalaias, o nosso ponto de viragem do nosso passeio de hoje.
Póvoa da Atalaia e Atalaia do Campo ficaram já nas nossas costas, quando entrámos em mais uma estradinha com uma panorâmica espetacular e onde particularmente, gosto de passar.
Chegámos ao cruzamento à entrada das Zebras e fletimos para a esquerda em direção à Orca, onde efetuámos nova paragem, desta vez para pagar uma dívida no café logo à entrada respeitante a um café que ali tinha tomado há algum tempo atrás e que não paguei por não haver troco para 20€.
Dívidas são dívidas, apesar de ter ficado com a impressão de que o indivíduo não estava à espera que eu a pagasse.
Com trânsito muito escasso, ou nenhum, era uma beleza pedalar por aquelas estradinhas, praticamente só para nós.
Passamos pelas Martianas e pela Aldeia de Santa margarida e fomos até à entrada de Pedrogão de São Pedro, onde virámos à direita para Proença a Velha, por outra estrada onde gosto de pedalar pela sua beleza paisagística, com o granítico Monte - Ilha de Monsanto como bela paisagem de fundo.
Cruzar Proença a Velha é sempre um pequeno martírio, pela irregular calçada das suas ruas, em toda a sua extensão.
Seguimos depois por São Miguel D'Acha e descemos a S. Gens, para enfrentarmos a última dificuldade do dia, e digo dificuldade, pois o forte vento frontal, que já nos vinha apoquentando desde a viragem em Pedrogão, não nos deu tréguas até Castelo Branco, onde chegámos pelas 12h15, com passagem ainda pelos Escalos de Cima.
Como é nosso hábito, gostamos de pedalar, conversar e conviver, e como tal, não dispensamos a pequena "tertúlia" de final de passeio, quando chegamos com tempo para tal, o que acontece quase sempre.
Paramos no café Lusitano para beber uma jolinha final. O Pedro com tempo mais apertado bebeu, conversou um pouco e foi para casa. Eu e o Jorge por ali nos mantivemos na conversa até chegar a hora de regressar a casa para banhinho retemperador seguido do belo almocinho.
Fiquem bem.
Vêmo-nos nos trilhos, ou fora deles.
AC
Comentários
Abraço
Silvério