Hoje havia novidades no grupo que habitualmente se junta aos sábados na Racha.
O regresso do amigo Nuno Antunes, emigrante na Suíça e a passar umas semanas de férias em Portugal. Um amigo que gosta da nossa companhia e por todos nós apreciado.
O regresso temporário às estradas e trilhos da beira, do famosíssimo "Silvinho", o "papa caroços" (de preferência com estrela), mais conhecido por Silvério Correia e um amigo já de longa data.
A estes amigos juntaram-se cá o sexagenário, agora com um ano na nova categoria, o António Leandro, Jorge Palma, Nuno Maia, Vasco Soares e João Afonso.
Abandonámos a cidade em direção aos Vilares de Cima com passagem pela Taberna Seca.
Virámos depois à direita entrando na zona das "ciclovias", estradinhas panorâmicas de singela beleza, onde encontrar um carro é quase uma raridade. Ainda cá temos disso.
A nossa zona, felizmente, é um manancial para o cicloturismo, quer de estrada, quer de montanha, pena não ser mais aproveitado, de forma lúdica e prazenteira.
Passámos os Pereiros uma pequena e simpática aldeola em direção à Serrasqueira, onde não entrámos, virando à esquerda para contornarmos os extensos olivais, que se estendem até às Esteveiras, com o rumo orientado à Malhada do Cervo, uma outra aldeia de uma rua só.
Descemos à ribeira e subimos à Grade, seguindo pelo Pousafoles e Vale Ferradas, onde fletimos para esquerda para o Maxial.
A rapaziada, animada como sempre, já andava algo desesperada com a falta da cafeína do cafezinho matinal.
Depois da passagem pelo Valbom, que eu chamei de pequena Arenberg, pela sua estreita ruela de irregular empedrado em sentido ascendente, chegámos à Lameirinha, onde apesar de quase termos a certeza de que o café local se encontrava fechado, ainda havia uma réstia de esperança, mas tal não aconteceu.
Descemos à ponte da ribeira do alvito, conhecida por aquelas redondezas como a ribeira do Chão da Vã e um pouco mais à frente viramos à esquerda para o Barbaído e Freixial do Campo, onde finalmente pensávamos que chegaria a hora do cafezinho da manhã.
Nada mais errado. o Café junto á entrada da aldeia também estava fechado. Nunca tinha visto aquele café fechado. Será da crise!!??
A opção seguinte seria em Tinalhas, para onde virámos o azimute.
EUREKA!!! Um café aberto! Encostámos as bikes e foi com prazer que bebericámos a malguinha cafeínica e outros o "penico" de abatanado, o que para mim, não é café nem é água quente, é . . . não digo para não ferir suscetibilidades!
Já com o corpinho sem tremuras, seguimos "viagem" rumo ao Louriçal do Campo, pela N352, com passagem pelo cruzamento do Sobral do Campo, abandonando esta estrada logo após a subida da ribeira, entrando na estradinha panorâmica que segue pelo vale.
Sempre pedalando em bonitas estradas envoltas em espetaculares paisagens, seguimos para a Lardosa, com passagem pela bonita albufeira da Marateca.
Na Rotunda da Lardosa, o Nuno Maia seguiu direto para Castelo Branco e a malta deu mais umas pedaladas até ao "Tá-se Bem" para nos refrescarmos com umas bebidas, mas a malta de hoje, estava mais virado para as gasosas. Bahhh! Que desperdício!!!
Os Escalos de Cima foi a nossa próxima passagem e com um desviozinho, ainda passámos pelos Escalos de Baixo.
Chegámos à cidade ainda cedo e como já é useiro e vezeiro, não abdicámos da nossa pequena tertúlia, porque isto de andar só de bicicleta, faz mal ao intelecto, não Café Lusitano, onde reabastecemos de sólidos e líquidos, conversando animadamente.
Mais uma bela manhã de prática cicloturista, a que juntámos 108 kms pedalados num bom grupeto de amigos, onde a amizade vai criando raízes de forma natural, mesmo com todos os nossos defeitos, e também, como não poderia deixar de ser, com as nossas virtudes.
Fiquem bem.
Vêmo-nos nos trilhos, ou fora deles.
AC
Comentários
Agradeço a Todos os Amigos, pela recepção e pelos agradáveis momentos que me proporcionaram!
Grande Abraço e ..., venha a próxima!
Abraço
Silvério