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"Ponsul profundo"

Depois da bela voltinha de ontem, por terras raianas, hoje foi dia de Btt.
Manhã bonita, solarenga e convidativa a um bom par de pedaladas campestres, agora com a primavera a mostrar porque motivo é a estação mais bonita do ano!
Logo ao sair de casa, um contratempo, a minha "Santa" pediu mais uns dias de descanso, com a corrente a começar a fazer os famosos chupões.
Voltei atrás, troquei-a pelo "Tanganho" e fui até às Docas, onde já se encontravam o Álvaro Lourenço, o Pedro Antunes, o Agnelo Quelhas, e o Dário Falcão.
Quando já estávamos de partida chegou o Pedro Barroca, que nos fez companhia.
Como ninguém tinha uma volta definida, sugeri uma voltinha até aos Lentiscais, onde era suposto tomarmos o cafezinho matinal, nas como o Agnelo tinha que estar na cidade pelas 11h00, aceleramos a coisa para os Cebolais de Cima.
Abandonámos a cidade já depois das 08h00, descendo a Avenida 1º. de Maio em direção à Decathlon, onde entrámos nos trilhos.
Ao chegarmos junto da linha férrea, resolvemos seguir pelo antigo troço da N.18 até à estrada dos Maxiais, para evitar um par de subidas, pois isso, era coisa que não iria faltar durante o percurso de hoje.
Deixámos a estrada de acesso aos Maxiais e descemos ao Monte do Rei e, contornando o Vale da Dona, pela cumeada, descemos à Foz do Ribeiro do Cinzeiro, por um trilho que nos proporciona uma panorâmica ainda selvagem e algo inóspita.
Cruzámos a Ribeira do Barco e iniciámos uma boa e arfante subida ao estradão da cumeada, que nos levou até à estrada dos Cebolais de Cima, o nosso destino imediato.
Ali parámos, na Pastelaria Dyana, e comemos uns pastelinhos de nata, acompanhados do respetivo cafezinho. E que bem soube!
Descemos ao antigo Pavilhão Industrial, para voltarmos aos trilhos, subindo ao Cabeção, para descermos ao Monte do Pereiral pelo velho estradão que vai entroncar com a M.1266.
Junto ao VG do Curral, o pneu da roda da frente da bike do Dário, começou a perder ar, pelo que teve que levar umas bombadas, para ver se aguentava o resto de percurso.
Continuámos a descer e junto à estrema do Monte do Pereiral, com o estradão que segue para os Maxiais, despedimo-nos do Agnelo que seguiu para a cidade.
Houve necessidade de colocar uma câmara de ar no pneu, para seguirmos caminho, e foi o que aconteceu.
Por velhos e abandonados caminhos, seguimos para o Cabeço do Pico, um monte soalheiro e com uma panorâmica fantástica. Adoro passar por ali. Muito bonito!
Fomos apanhar a estrada, para cruzarmos o Rio Ponsul pela ponte, e entrámos de novo nos trilhos para subir aos Lentiscais, onde fizemos nova paragem, desta vez no Bar do centro de Dia, para bebermos umas minis bjecas frescas. Já começa a apetecer umas "frescolas!"
Saímos da Aldeia para o Monte da Assentada, cruzámos o Monte do Pardal e descemos à outra ponte do Rio Ponsul, onde entrámos no estradão para o Monte do Chaveiro.
Ladeámos um pouco o Ribeiro do Sapateiro para subirmos ao Monte Clérigo.
Logo no inicio da subida, fomos surpreendidos com o trilho lavrado pelas máquinas de desmatação, obrigando-nos a empurrar a bike durante duas centenas de metros.
Lá nos montámos e passámos as casas do Monte Clérigo, seguindo, sempre em ascensão, para o Monte do Vedulho.
Aqui, efetuámos uma descida "manhosa" ao Ribeiro do Sapateiro , que cruzámos para uma longa e "penante" subida à Lomba da Velha.
Já estávamos no nosso território, no estradão que vem do Monte do Canafixal, até ao alto da Sapateira, agora conhecido pelos asfálticos como o "Col du Gitan" ou "Puerto del Gitano".
E foi por aí que seguimos até ao Bairro dos Ciganos, continuando por asfalto para a cidade.
Deixamos o Pedro Barroca em casa e o Pedro junto à esplanada das laranjeiras e por ali abancámos, na "converseta", enquanto "mamávamos" uma "jolinha".
46 kms, algo durinhos, já estavam no papo, os olhos ainda repletos de boas paisagens e trilhos catitas, e a alma cheia de bom "feeling" e excelente camaradagem em mais uma manhã domingueira e das primeiras desta neo primavera.
Fiquem bem.
Vêmo-nos nos trilhos, ou fora deles.
AC


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