Avançar para o conteúdo principal

"Vale do Gamão"

Hoje, era suposto ser um dia para descansar, após uma sexta, sábado e domingo de atividade cicloturista.
Um telefonema do Carlos Sales, alterou esta situação.
Não poderia recusar um convite para dar umas pedaladas com o amigo Carlos, o meu companheiro das "voltas vadias", agora a voltar à atividade cicloturista, após uns largos meses de ausência forçada.
Combinámos juntar-nos na Pastelaria "A Ministra", na Carapalha, onde tomei o cafezinho da manhã.
Eram 09h00. Entretanto chega o Micaelo, que tinha ido levar o filho à escola e fez-nos companhia, tomando café connosco e dando também ele dois dedos de conversa.
Saímos então para os trilhos, abandonando a cidade pelo Valongo, rumando às casetas dos Maxiais e Cebolais.
Cruzámos a M.553 e subimos às Olelas, pela sua vertente mais suave, para descermos ao Retaxo, que cruzámos em direção ao Pavilhão Gimnodesportivo, onde voltámos a entrar nos trilhos.
Embrenhamo-nos pelo Vale do Gamão, onde desenhámos várias figuras, seguindo trilhos, mais ou menos enlameados e que a chuva desta noite, complicou mais um pouco.
Fomos até à Represa do Retaxo, onde parámos um pouco para nos alimentarmos, enquanto caíam alguns chuviscos.
Rumámos seguidamente à Portela da Vila e atravessámos a IP2 em direção aos Amarelos, parando na padaria local, com intenção de degustar um dos seus famosos panikes de chocolate.
Nada feito. Àquela hora, 11h15, os bolos já tinham saído para a distribuição.
Mas . . . uma das pasteleiras, lá nos informou que nos conseguia arranjar umas fatias de torta de chocolate. Eureka!!! Boa notícia! Saem duas para a mesa do canto.
Ainda quentinhas, foram uma delícia, fazendo-me esquecer o panike de chocolate.
Saímos dos Amarelos e com passagem pelo Vale do Pinto, contornámos o Restaurante do Ramalhete.
Mas já íamos aconchegadinhos com a fatia da torta e já não parámos.
Encostámos ao IP2 e pelo estradão, fomos até ao Baixo da Maria, que cruzámos para a Talagueira, por onde entrámos na cidade.
Depois de atravessar o lago da piscina praia e o parque de estacionamento, despedi-me do Carlos, pois a ele ficava-lhe mais perto pela direita e eu pela esquerda. É que a chuvinha já estava a engrossar e o fatinho da água tinha ficado em casa.
Mais uma excelente manhã de pedaladas, hoje na companhia do amigo Carlos, que culminou com uns 48 kms, numa esplêndida manhã de duas faces, ora solarenga, ora chuvosa. Apreciámos as duas!
 
Fiquem bem.
Vêmo-nos nos trilhos, ou fora deles.
AC

Comentários

Silvério disse…

Assim é que é Grande Carlos! Com esta tua vontade e persistência e com a "ajuda" do mestre António, rapidamente teremos o "nosso Sales" de volta! Espero um dia destes também dar uma "ajudinha"!
Grande Abraço para todos
Silvério

Mensagens populares deste blogue

"Passeio de Mota pela Galiza"

Mesmo com a meteorologia a contrariar aquilo que poderia ser uma bela viagem à sempre verdejante Galiza, 9 amigos com o gosto lúdico de andar de mota não se demoveram e avançaram para esta bonita aventura por terras "galegas" Com o ponto de inicio no "escritório" do João Nuno para a dose cafeínica da manhã marcada para as 6 horas da manhã, a malta lá foi chegando. Depois dos cumprimentos da praxe e do cafezinho tomado foi hora de partir rumo a Vila Nova de Cerveira, o final deste primeiro dia de aventura. O dia prometia aguentar-se sem chuva e a Guarda foi a primeira cidade que nos viu passar. Sempre em andamento moderado, a nossa pequena caravana lá ia devorando kms por bonitas estradas, algumas com bonitas panorâmicas. Cruzamos imensas aldeias, vilas e cidades, destacando Trancoso, Moimenta da Beira, Armamar, Peso da Régua, Santa Marta de Penaguião, Parada de Cunhos, Mondim Basto e cabeceiras de Basto, onde paramos para almoçar uma bela &quo

"Rota do Volfrâmio <> Antevisão"

A convite do meu amigo Nuno Diaz, desloquei-me no passado sábado à bonita Praia Fluvial de Janeiro de Baixo para marcar um percurso em gps a que chamou "A Rota do Volfrâmio". É um percurso circular inserido em paisagens de extrema beleza e percorrido em trilhos diversificados maioritáriamente ladeando a Ribeira de Bogas e o Rio Zêzere em single tracks de cortar a respiração. Soberbo!!! Como combinado, pelas 07h passei pela Carapalha, onde mora o Nuno, para partirmos na minha "jipose" em direcção à Aldeia de Janeiro de Baixo. Parámos ainda no Orvalho para bebermos o cafézinho matinal e pouco depois lá estávamos nós a estacionar a "jipose" no parque da bonita Praia Fluvial de Janeiro de Baixo. Depois de descarregar as bikes e prepararmos o material, lá abalámos calmamente em amena cavaqueira, guiados pelo mapa topográfico rudimentarmente colocado no "cockpit" da bike do Nuno, pois parte do percurso também era desconhecido para ele, pelo menos a pe

"Açudes da Ribeira da Magueija"

Com o dia a acordar liberto de chuva e com nuvens pouco ameaçadoras, juntei-me ao Jorge Palma, Vasco Soares, António Leandro, Álvaro Lourenço, David Vila Boa e Ruben Cruz na Rotunda da Racha e resolvemos ir tomar o cafezinho matinal ao Cabeço do Infante. Fomos ao encontro do Paulo Jales, que se juntou ao grupo na Avenida da Europa e lá fomos em pedalada descontraída e na conversa dar a nossa voltinha asfáltica. O dia, bastante fresco mas solarengo, convidava mesmo a um bom par de pedaladas. Passámos a taberna Seca e descemos à velha ponte medieval do Rio Ocreza, onde fomos envolvidos por um denso nevoeiro junto ao leito do rio e por um friozinho que se foi dissipando na subida aos Vilares, assim como a neblina, que nos abandonou logo que iniciámos a subida. Passámos por S. Domingos e paramos mais à frente, no Cabeço do Infante para a dose de cafeína da praxe. Dois dedos de conversa e cafezinho tomado, foi o mote para voltarmos às bikes. O David e Ruben separaram-