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"Pelas planuras da Lardosa, sopé da Gardunha e Barragem da Marateca"

Na passada quarta feira, tinha ficado planeado com o Zé Luís e Pedro Barroca irmos hoje dar umas pedaladas até à Barragem da Marateca.
O Pedro veio ter comigo pelas 08h e fomos ao encontro do Zé Luís à Lardosa, com encontro marcada para as 09h no "Tá-se Bem"
Saímos da cidade pela Atacanha e com passagem por Santa Apolónia, cruzámos Alcains, saindo em direção ao Casal da Fonte Chã.
Continuámos pela Folha da Lardosa e Casa da Fonte Caiada para pouco depois entrarmos na Lardosa.
Parámos no "Tá-se Bem", como combinado e dentro do horário previsto.
Tomámos o cafezinho matinal e o Zé sem aparecer. Como não costuma falhar já estava a telefonar, quando apareceu, com uma carinha ainda engelhada e com os olhos remelados.
Abandonámos a Lardosa pouco depois em direção à Tapada da Mouca, Devesa e Monte das Areias, encostando depois à via férrea junto ao Apeadeiro da Soalheira.
Passámos pelo Marco Alto, cruzámos a linha e pela Ponte da Godinha chegámos à Soalheira, onde fizemos nova paragem para comer algo e beber uma bebida fresca.
Deixámos a Soalheira e pela estradinha panorâmica que segue na direção da Marateca, rumámos ao Curral das Figueiras, após abandonar o asfalto.
Por estradão chegámos à Quinta da Rosmaninheira, voltando ao asfalto até à entrada do caminho que nos levou à Quinta da Granja.
Pouco depois cruzámos o Rio Ocreza, que abastece a barragem e com passagem pelo Vale Cabreiro e Vale Paviola, encostamos à barragem onde nos demorámos um pouco apreciando aquela bonita bacia hidrográfica e disparando umas fotos com as nossas digitais.
Seguimos depois para o Vale das Corgas e Malhadas, onde pretendíamos cruzar de novo o Rio Ocreza, para a Queimada.
A antiga passagem, agora aramada e com o arvoredo mais denso, dificultou-nos um pouco a passagem, mas cruzámos o rio sem grande stress, apenas vacilámos se seria um pouco mais acima, ou mais abaixo.
Mas valeu a pena. Os trilhos naquela zona continuam bonitos e trialeiros "esculpidos" entre mimosas, o que lhes dá uma beleza acrescida.
Sempre em pedalada descontraída e em amena cavaqueira e de vez em quando com umas "cenas" mais divertidas, passámos o Pontão e contornando a Grulha, entrámos no Vale das Escusas.
Passado o vale, cruzámos a N.18 para o Vale Capitão e seguimos o estradão até Alcains.
De quelha em quelha passámos Alcains e chegámos de novo a Santa Apolónia, onde tínhamos passado umas horas antes.
Pelo caminho agora em sentido inverso, regressámos à cidade, onde chegámos com o relógio a passar as 13h e com 73 kms pedalados numa manhã algo cinzenta, mas ainda assim bastante animada e descontraída.
 
Fiquem bem.
Vêmo-nos nos trilhos, ou fora deles.
AC 

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