Pelas 8h, nas Docas, o local de "embarque" da maioria das nossas voltas betêtisticas, juntaram-se, eu, o José Luís, o Pedro Antunes, o Luís Lourenço, o Nuno Dias, o Álvaro Lourenço e o Nuno Eusébio, para uma manhã descontraída, onde o btt funciona como uma terapia para as "mazelas" adquiridas ao longo da semana.
Depois da pergunta da praxe, se alguém tem algum percurso planeado, a resposta foi o silêncio.
Já sabia que seria eu a programar uma voltinha para a malta se divertir um pouco . . . e faço-o com muito gosto, pois gosto de partilhar com a rapaziada alguns trilhos que conheço por aí!!!
Saímos da cidade em direção à Atacanha e pela Coutada do Vaz Preto rumámos à Quinta de Valverde, uma passagem que pelas aramadas e passagens anti gado já colocadas no local, me parece que vai ter que ser alterada nas nossas voltas num futuro muito próximo . . . oxalá me engane!
Depois de passarmos pelo Penedo do Corvo e Vale Coelheiro, enfrentámos a primeira dificuldade do dia, a subida das "três toneladas", que nos deu acesso a Tinalhas, onde parámos no café junto à igreja, para a matinal dose de cafeína, para alguns, outros optaram pela "joína" e pela "cocacolina", agora em versão "atramossada"!
Abandonámos Tinalhas e depois de circundarmos a Quinta de S. José, cruzámos a M.550 junto ao Santuário da Rainha santa Isabel, para descermos até ao limite do Vale de Prande, seguindo depois pelo Vale das Barrocas, Barroca do Forno, Vale Sando, Manssama e Zebreira Grande, até às passadouras da Ribeira do Tripeiro, que dão acesso ao Chão da Vã.
Aqui virámos o azimute em sentido inverso e pelo Vale Cimeiro, rumámos ao Salgueiro do Campo.
O percurso de hoje era essencialmente plano, mas com um triozinho de "carocitos" para a malta não esmorecer.
A subida à Serra pelas inclinadas ruelas da aldeia, alertaram a rapaziada de que aquela, não era tão plana como parece.
Atingimos a cumeada depois de um bom par de rampas de respeito e seguimo-la, ladeando as antenas, com uma visão fantástica sobre o vale. Magnífico!
Descemos ao Palvarinho e parámos no café "Fontenário" para umas bebidas frescas e dois dedos de conversa.
Descemos novamente, agora à Ponte de Ferro, que cruza o Rio Ocreza na Azenha do Santo e enfrentámos a última dificuldadezita do dia, com a subida ao Penedo Gordo.
Virámos para o Cabeço da Barreira e seguimos para as casas do Formigo, onde andámos "à nora" com as novas aramadas e pela Tapada da Abeceira, chegámos à Talagueira, cuja barragem se encontrava hoje com "lotação esgotada", presumivelmente com um concurso de pesca.
Entrámos na cidade pela piscina praia e eu o Álvaro e o Pedro despedimo-nos da rapaziada, pois moramos no outro extremo da cidade.
Uma bela manhã de convívio, umas boas pedaladas e divertimento quanto baste, são já dados adquiridos quando se juntam alguns dos "habitués" destas andanças.
58 kms foram suficientes para descarregar o stress acumulado e partilhar bons momentos de diversão e camaradagem!
Fiquem bem.
Vêmo-nos nos trilhos, ou fora deles.
AC
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