Avançar para o conteúdo principal

"Rotunda do Rio Aravil"

Regressado ontem dum trio de dias em busca de outros ares e outras paragens na companhia da minha "Maria", fui hoje juntar-me á rapaziada na Rotunda da Racha, para mais uma voltinha de velocípede sem motor.
Depois de uma bela "passeata" pelo fantástico Vale de Bestança, de conhecer umas bonitas aldeolas, mirar o Rio Douro e os seus fabulosos vinhedos de vários quadrantes e, claro está, de provar algumas iguarias da cozinha nortenha, sem esquecer a suculenta "Posta Arouquesa e o belo vinho verde, branco e tinto, tinha de voltar às minhas voltinhas ciclísticas na companhia de amigos.
Vai ser "um bico d'obra" esticar a pele do estômago com estes pequenos desvarios, mas, parafraseando António Pessoa. . . "tudo vale a pena, quando a alma não é pequena", ou neste caso, a barriga!!!
Pelas 07h, lá nos juntámos na Rotunda da Racha. Eu, o António Leandro, o Vasco Soares, o Nuno Antunes e o José Dias. Estes dois últimos, amigos que já não via há algum tempo.
Resolvemos ir até às proximidades do Rio Aravil, mais propriamente à rotunda no início da descida à ponte romana, umas centenas de metros antes do cruzamento para o Rosmaninhal.
Saímos em direção a Monforte da Beira, onde parámos, no Café do Joaquim Padeiro, para a matinal dose de cafeína.
Fomos seguidamente até ao Ladoeiro e continuámos até ao cruzamento para a Sra da Graça, onde virámos à direita em direção ao Rio Aravil.
Na citada rotunda, virámos de novo à direita para o Ladoeiro, onde já antes tínhamos passado e parámos no Café do Valente para nos refrescarmos com uma bebida fresca.
Estávamos sensivelmente a meio da manhã e já com uns bons kms feitos, fruto da nossa saída mais matutina.
Por ali nos mantivemos durante algum tempo na conversa até resolvermos regressar à cidade.
Rumámos então aos Escalos de Baixo, via Monheca, para entramos na cidade cerca das 11h30, com 94 kms pedalados num coeso e animado grupo de amigos.
Paragem já quase obrigatória no Café Lusitano na Avenida de Espanha, para a habitual tertúlia de final de passeio.
Entretanto chegam também à cidade, o Luís Lourenço e o Nuno Eusébio, que também foram dar as suas pedaladas e que se juntaram a nós para uma sossegazinha com a bjeca da ordem.
 
Fiquem bem.
Vêmo-nos nos trilhos, ou fora deles.
AC


Comentários

Mensagens populares deste blogue

"Passeio de Mota pela Galiza"

Mesmo com a meteorologia a contrariar aquilo que poderia ser uma bela viagem à sempre verdejante Galiza, 9 amigos com o gosto lúdico de andar de mota não se demoveram e avançaram para esta bonita aventura por terras "galegas" Com o ponto de inicio no "escritório" do João Nuno para a dose cafeínica da manhã marcada para as 6 horas da manhã, a malta lá foi chegando. Depois dos cumprimentos da praxe e do cafezinho tomado foi hora de partir rumo a Vila Nova de Cerveira, o final deste primeiro dia de aventura. O dia prometia aguentar-se sem chuva e a Guarda foi a primeira cidade que nos viu passar. Sempre em andamento moderado, a nossa pequena caravana lá ia devorando kms por bonitas estradas, algumas com bonitas panorâmicas. Cruzamos imensas aldeias, vilas e cidades, destacando Trancoso, Moimenta da Beira, Armamar, Peso da Régua, Santa Marta de Penaguião, Parada de Cunhos, Mondim Basto e cabeceiras de Basto, onde paramos para almoçar uma bela &quo

"Rota do Volfrâmio <> Antevisão"

A convite do meu amigo Nuno Diaz, desloquei-me no passado sábado à bonita Praia Fluvial de Janeiro de Baixo para marcar um percurso em gps a que chamou "A Rota do Volfrâmio". É um percurso circular inserido em paisagens de extrema beleza e percorrido em trilhos diversificados maioritáriamente ladeando a Ribeira de Bogas e o Rio Zêzere em single tracks de cortar a respiração. Soberbo!!! Como combinado, pelas 07h passei pela Carapalha, onde mora o Nuno, para partirmos na minha "jipose" em direcção à Aldeia de Janeiro de Baixo. Parámos ainda no Orvalho para bebermos o cafézinho matinal e pouco depois lá estávamos nós a estacionar a "jipose" no parque da bonita Praia Fluvial de Janeiro de Baixo. Depois de descarregar as bikes e prepararmos o material, lá abalámos calmamente em amena cavaqueira, guiados pelo mapa topográfico rudimentarmente colocado no "cockpit" da bike do Nuno, pois parte do percurso também era desconhecido para ele, pelo menos a pe

"Açudes da Ribeira da Magueija"

Com o dia a acordar liberto de chuva e com nuvens pouco ameaçadoras, juntei-me ao Jorge Palma, Vasco Soares, António Leandro, Álvaro Lourenço, David Vila Boa e Ruben Cruz na Rotunda da Racha e resolvemos ir tomar o cafezinho matinal ao Cabeço do Infante. Fomos ao encontro do Paulo Jales, que se juntou ao grupo na Avenida da Europa e lá fomos em pedalada descontraída e na conversa dar a nossa voltinha asfáltica. O dia, bastante fresco mas solarengo, convidava mesmo a um bom par de pedaladas. Passámos a taberna Seca e descemos à velha ponte medieval do Rio Ocreza, onde fomos envolvidos por um denso nevoeiro junto ao leito do rio e por um friozinho que se foi dissipando na subida aos Vilares, assim como a neblina, que nos abandonou logo que iniciámos a subida. Passámos por S. Domingos e paramos mais à frente, no Cabeço do Infante para a dose de cafeína da praxe. Dois dedos de conversa e cafezinho tomado, foi o mote para voltarmos às bikes. O David e Ruben separaram-