Hoje, lá consegui levar o Jorge Palma a visitar o Ingarnal.
O Vasco Soares também nos acompanhou e quando estávamos já de partida do nosso "cais" habitual, a Rotunda da Racha, apareceu o Luís Lourenço que ia dar uma voltinha suave até ao meio da manhã.
Acompanhou-nos até ao cruzamento para o Chão da Vã, despedindo-se da rapaziada e rumando a outras paragens.
Nós, continuámos e subimos à Lameirinha e na Portela da Lameira seguimos para Almaceda.
Nós, continuámos e subimos à Lameirinha e na Portela da Lameira seguimos para Almaceda.
Parámos na Padaria/Pastelaria e ali injetámos via oral a matinal dose de cafeína acompanhada do respetivo pastelinho de nata.
Dois dedos de conversa e faltava agora desmistificar a pouco conhecida subida ao Ingarnal, que alguns infernizaram com grandes pendentes virtuais.
aqueles cinco kms de subida não ultrapassam os 10%, sendo a maioria entre os 6% e os 8%.
Apenas aquele terrível km e meio que vai da povoação ao Cabeço Sobreira, não baixa dos 13% e vai até aos 17%.
Lá saímos da Pastelaria para enfrentar aquela bonita subida, para mim uma das mais bonitas da região, do que conheço, com umas paisagens fantásticas sobre o vale e Serras da Gardunha, Maunça e Açor.
Acantonada no Cabeço do Zibreiro, aquela pequena aldeia de cerca de 30 habitantes, parece parada no tempo.
Das poucas vezes que ali vou, raramente encontro alguém, apenas o velho rafeiro logo à entrada da povoação que teima em ladrar-me. Não sei se para me amedrontar, ou simplesmente para me cumprimentar, pois de cada vez que ali passo, insisto em chamar-lhe "Boby".
Chegados àquela pequena aldeia, o Jorge convenceu-se que de fato a subida ao Ingarnal era uma subida como tantas outras que já fizera antes.
Resolvemos, eu e o Jorge, subir ao Cabeço Sobreira e ai sim, com uma pendente já a doer e onde o alcatrão, lá no alto, dá lugar à terra, no estradão que sempre tenho esperança de ver alcatroado até à Foz do Giraldo, o que daria uma voltinha fantástica.
Lá encima a panorâmica é magnifica e apetece ficar por ali um pouco a desfrutar aquela maravilha.
Descemos de novo ao Ingarnal, onde o Vasco nos esperava e retomámos o percurso, agora em sentido inverso.
O percurso de regresso era agora mais fácil, apesar do vento frontal nos dificultar um pouco nas zonas mais planas e de subida.
Atestámos os bidons de novo na fonte do Salgueiro e rumámos à cidade, onde chegámos cerca das 12h30 com 80 kms pedalados num percurso de ida e volta a um dos belos recantos cá do nosso interior.
Boa camaradagem e excelente companhia, preencheram esta bela manhã de verão.
Uma derradeira paragem na Esplanada das Laranjeiras serviu de despedida e de prenúncio de novas voltinhas de bike.
Fiquem bem.
Vemo-nos nos trilhos, ou fora deles.
AC
Comentários
obrigado por me fazerem recordar bons momentos aqui passados nesta aldeia que tem um lugar de destaque no meu coração