Alto lá! Não é nada disso que estão a pensar e que o título sugere.
Foi de facto uma voltinha até ao limite . . . mas até ao limite da nossa querida Beira Baixa.
Uns metros mais à frente e estaríamos no Alto Alentejo.
Ao limite também . . . mas do pecado da gula, pois não conseguimos resistir aos bolinhos da Bolaria Rodense, em Vila Velha de Rodão. E foi esta vila, à beira tejo plantada, que fomos hoje visitar, nas nossas habituais pedaladas de asfáltica.
Sei também que ando a tentar desfazer-me duns três quilitos, no mínimo, que me andam a aponquentar e a prejudicar a performance.
Também sei, que disse que me ía dedicar mais um pouco e cortar na "ração", blá, blá, blá, mas . . . se for daqui a um par de dias, também não fará grande diferença. eh eh eh!!!
Posto isto, vamos lá narrar a história do passeio de hoje.
Pelas 09h, juntei-me ao Jorge Palma na Rotunda da Racha e rumámos a Vila Velha de Rodão, pela Ip2 e N.18, com passagem por Sarnadas de Rodão e Coxerro.`
À passagem pela Serrasqueira, verificámos que uma densa neblina cobria toda a zona para onde nos dirigíamos e a temperatura desceu substancialmente, alertando-nos que o inverno ainda anda por aí e que a roupinha, por vezes ainda é escassa, apesar das primeiras impressões ao sair de casa.
Levar um corta vento dobrável num dos bolsos da jersey, não pesa muito e de vez em quando até faz jeito.
O frio enregelou-nos de tal maneira, que "o paleio" acabou ali e os óculos passaram a ser um estorvo.
O calorzinho dentro da Bolaria Rodense e os olhares de soslaio sobre todos aqueles bolinhos nos expositores, deram-nos outro ânimo e afastaram de vez aquela sensação de mal estar, dando lugar a uns bons momentos de tertúlia e "o paleio" regressou, enquanto bebericávamos o cafézinho matinal e saboreávamos aquele "naco" de doçaria.
Logo no início do passeio de hoje, as minhas perninhas chamaram-me à atenção para a imprudência de ontem, mas até Vila Velha de Rodão, a coisa até correu bem, fora o frio e o nevoeiro.
A segunda parte, com subida à Távila é que foi mais complicado. As pernitas doíam-me enquanto tentava aguentar a roda do Jorge. Mas a "coisa" aqueceu e normalizou.
A partir de Alvaiade, foi práticamente sempre a rolar pelo IP2 até Castelo Branco, com a derradeira paragem no bar das bombas em Sarnadas, para colmatar a secura.
Chegámos à cidade pelas 12h30, após 65 kms a dar ao pedal e em amena cavaqueira.
Fiquem bem.
Vêmo-nos nos trilhos, ou fora deles.
AC
Comentários
escreva por baixo de cada foto a que zona pertence a paisagem. conheço toda a região mas os nomes népia
obrigado