Avançar para o conteúdo principal

"Bafareira"

Em mais uma manhã de pedalada com as asfálticas, juntamo-nos pelas 07h30 na Rotunda da Racha, eu, o Nuno Antunes, o António Leandro, o Jorge Palma e o Paulo Jalles.
Hoje o destino era a peculiar aldeia de Bafareira, banhada pela ribeira e escondida na profundeza de um dos bonitos vales entre as Serras do Muradal, Caniçal e Mougueiras.
Saímos da cidade pela N.112 em direção à Foz do Giraldo.
Passámos o Salgueiro do Campo e na Lameirinha, fizémos a primeira paragem para a matinal dose de cafeína.
Subimos então à Foz do Giraldo, onde entrámos na N.238 com rumo a S. Torcato, uma aldeia geminada ao Estreito.
Subimos até ao entroncamento das panorâmicas estradinhas para o Pião e Bafareira, virando à direita para esta última, num sobe e desce constante e com uma panorâmica espetacular.
A descida à aldeia, própriamente dito, foi com alguma dificuldade, com os travões a terem alguma dificuldade em segurar a bike pelo irregular paralelo, em descida bastante acentuada.
Bonita e castiça aldeia, cravada no fundo da encosta, banhada pela ribeira e onde o xisto impera.
Sair dali não foi tarefa fácil, com algum sobe e desce e sobretudo nos ultimos 3 kms até ao entroncamento da estrada que faz a ligação do Pomar á Lisga com a pendente a oscilar entre os 12 e 15%.
Seguiu-se a descida alucinante ao Pomar e a subida ao entroncamento da M.548, que nos deu acesso à Azenha de Cima, onde efetuámos a segunda paragem para nos refrescarmos com umas bebidas frescas.
Continuámos pelo Vale Maria Dona, Grade e Pousafoles, entrando de novo na N.112, que seguimos até Castelo Branco, onde entrámos pelas 13h, com 100 kms pedalados, hoje num passeio um pouco mais "musculado", mas repleto de aventura e boas panorâmicas pela zona do pinhal.

Fiquem bem.
Vêmo-nos nos trilhos, ou fora deles.
AC

Comentários

Mensagens populares deste blogue

"Passeio de Mota pela Galiza"

Mesmo com a meteorologia a contrariar aquilo que poderia ser uma bela viagem à sempre verdejante Galiza, 9 amigos com o gosto lúdico de andar de mota não se demoveram e avançaram para esta bonita aventura por terras "galegas" Com o ponto de inicio no "escritório" do João Nuno para a dose cafeínica da manhã marcada para as 6 horas da manhã, a malta lá foi chegando. Depois dos cumprimentos da praxe e do cafezinho tomado foi hora de partir rumo a Vila Nova de Cerveira, o final deste primeiro dia de aventura. O dia prometia aguentar-se sem chuva e a Guarda foi a primeira cidade que nos viu passar. Sempre em andamento moderado, a nossa pequena caravana lá ia devorando kms por bonitas estradas, algumas com bonitas panorâmicas. Cruzamos imensas aldeias, vilas e cidades, destacando Trancoso, Moimenta da Beira, Armamar, Peso da Régua, Santa Marta de Penaguião, Parada de Cunhos, Mondim Basto e cabeceiras de Basto, onde paramos para almoçar uma bela &quo

"Rota do Volfrâmio <> Antevisão"

A convite do meu amigo Nuno Diaz, desloquei-me no passado sábado à bonita Praia Fluvial de Janeiro de Baixo para marcar um percurso em gps a que chamou "A Rota do Volfrâmio". É um percurso circular inserido em paisagens de extrema beleza e percorrido em trilhos diversificados maioritáriamente ladeando a Ribeira de Bogas e o Rio Zêzere em single tracks de cortar a respiração. Soberbo!!! Como combinado, pelas 07h passei pela Carapalha, onde mora o Nuno, para partirmos na minha "jipose" em direcção à Aldeia de Janeiro de Baixo. Parámos ainda no Orvalho para bebermos o cafézinho matinal e pouco depois lá estávamos nós a estacionar a "jipose" no parque da bonita Praia Fluvial de Janeiro de Baixo. Depois de descarregar as bikes e prepararmos o material, lá abalámos calmamente em amena cavaqueira, guiados pelo mapa topográfico rudimentarmente colocado no "cockpit" da bike do Nuno, pois parte do percurso também era desconhecido para ele, pelo menos a pe

"Açudes da Ribeira da Magueija"

Com o dia a acordar liberto de chuva e com nuvens pouco ameaçadoras, juntei-me ao Jorge Palma, Vasco Soares, António Leandro, Álvaro Lourenço, David Vila Boa e Ruben Cruz na Rotunda da Racha e resolvemos ir tomar o cafezinho matinal ao Cabeço do Infante. Fomos ao encontro do Paulo Jales, que se juntou ao grupo na Avenida da Europa e lá fomos em pedalada descontraída e na conversa dar a nossa voltinha asfáltica. O dia, bastante fresco mas solarengo, convidava mesmo a um bom par de pedaladas. Passámos a taberna Seca e descemos à velha ponte medieval do Rio Ocreza, onde fomos envolvidos por um denso nevoeiro junto ao leito do rio e por um friozinho que se foi dissipando na subida aos Vilares, assim como a neblina, que nos abandonou logo que iniciámos a subida. Passámos por S. Domingos e paramos mais à frente, no Cabeço do Infante para a dose de cafeína da praxe. Dois dedos de conversa e cafezinho tomado, foi o mote para voltarmos às bikes. O David e Ruben separaram-