Que belo dia para passear a "baixota"!!!
Uma manhã explêndia com um sol radiante e com a temperatura mínima, em escala mais elevada que nos dias anteriores, quase que me obrigaram a sair de casa.
Pelas 09h, já pedalava em direção ao campo.
Passei a cidade pelos subúrbios e tomei a direção da abandonada Aldeia da Azinheira. Um pitoresco local que nunca me canso de visitar.
Segui depois em direção à Foz da Ribeira da Líria, um local prazenteiro, onde esta ribeira espraia as suas água no Rio Ocreza.
Subi à Aldeia de Calvos e embrenhei-me no Pinhal até à Aldeia da Nave.
Aqui, tomei a direção do Espadanal, um imenso Vale com uma bela panorâmica sobre a Aldeia de Sarzedas e no oposto, as imensas serranias, onde se destaca a Serra do Muradal com as suas cinco eólicas. Um local a vistar em breve, em conjunto com uns recantos que por ali existem, mais a oeste!!!
Subi um pouco, mas com alguma dureza e desci para as Vinhas da Tapada, para subir de novo, agora ao VG do Valeijo e mais à frente ao VG da Peiteira.
Seguiu-se a bonita descida em pinhal fechado até à zona das Alagoas, para rumar seguidamente à Aldeia de Camões, onde não cheguei a entrar.
Voltei a subir, longa e lentamente até ao alto da serra sobranceira à Aldeia de Chão da Vã, para mais à frente, entrar na grande obra de plantação de olival, na Esteveira de Baixo, passando para o outro lado, para a zona das Carvalheiras.
Segui o estradão que me levou à bonita Aldeia de Xisto de Martim Branco.
Por ali me entretive em visita mais calma à sua pitoresca ruela, parando depois no fontanário, onde me sentei calmamente para me alimentar e beber um pouco daquela fresca água, atestando também o camelbag.
Seguiu-se um osso duro de roer. Subir ao alto da serra!!! Já anteriormente o tinha tentado, na companhia do Nuno Eusébio e acabei por por o pé no chão a uma escassa centena de metros do final da ingreme subida.
Estive quase a conseguir, mas ainda não foi desta. Por um "pelinho"!!!. Maldita curva. Um escorreganço e lá tenho que voltar outra vez, numa outra oportunidade.
Mas valeu a bonita e adrenalínica descida à Ribeira do Tripeiro, num local de singela beleza.
Continuei as minhas pedaladas passando a Várzea Fundeira e chegando pouco depois ao Barbaído, segui para o Juncal do Campo, pasando pelo vale de Manssama.
Do Juncal, segui para Caféde, ziguezagueando por diversos trilhos pelas Quintas de Valverde, acabando por parar no Café da D. Júlia, onde já há uns largos meses não parava.
Uns bons momentos de conversa, enquanto cuidava mais um pouco a alimentação, completada com uma bela laranja da baía, oferecida pela D. Júlia.
As passadouras da Rabaça, eram o meu próximo destino, para assim conseguir cruzar o Rio Ocreza, agora quase sem caudal.
Quem o viu e quem o vê!!! Ainda recordo um dia em que, na companhia do Micaelo, tivemos que arranjar passagem alternativa . . . e bem longe . . . pois as passadouras nem tão pouco estavam visíveis com o enorme caudal do rio.
Já do outro lado, encontrei o proprietário da quinta e por ali me mantive mais uns tempos à conversa, até que me pus a caminho da cidade, com passagem ainda por Sta Apolónia e Atacanha.
Acabei por passar uma bela e longa manhã de pedaladas, com a minha "baixota", ao longo de 78 kms de lazer e aventura, aproveitando estes dias de outono primaveril.
Fiquem bem.
Vêmo-nos nos trilhos
. . . ou fora deles.
AC
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Clip de filme.
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