Avançar para o conteúdo principal

Sobreira Formosa"

Hoje, fui pedalar até á Sobreira Formosa.
De manhã, fui espreitar á janela, ainda com receio que estivesse a ventania que ontem soprou ao fim da tarde e durante a noite.

Parecia tudo calmo. Preparei-me, vesti a "fatiota" do pedal e após tomar calmamente o pequeno almoço, fui buscar a "fininha", a Canyon Ultimate, que ainda se encontrava a descansar, após os 186 kms do Ibérico de domingo.
Saí da cidade pela Carapalha e pela variante, fui apanhar o IP2, para uns kms mais à frente, virar à esquerda para os Cebolais de Cima.
À entrada do Retaxo, virei novamente à esquerda para Cebolais de Baixo, onde entrei na estrada para as Sarnadas.
Agora na antiga N.18, pedalei até Vila Velha de Rodão, com passagem pelo Coxerro.
Parei na Padaria na Zona Industrial, para tomar a matinal dose de cafeína e segui em direcção a Vilas Ruivas, já com a ideia de castigar um pouco o "cabedal" com a subida ao Rei Wamba.
Passei o cruzamento de Vilas Ruivas e continuei por aquela estradinha panorâmica até ao Perdigão, continuando até à ponte sobre o Rio Ocreza, onde parei um pouco para apreciar a beleza do local.
Nova subida, agora até à Pedra do Altar, com passagem pelo Vale da Mua, onde me veio à memória a "tertúlia" do peixe frito, acompanhado de bons amigos, num dos meus raides.
O percurso aliviou um pouco até às Moitas, com passagem ainda em Pedra do Altar e Vale Clérigo.
Virei seguidamente à direita em direção à Sobreira Formosa. Uma boa descida é quase sempre sinal de uma boa subida e foi isso que aconteceu. Uma boa subida até ao cruzamento da bonita Aldeia de Xisto da Figueira, que tinha inicialmente pensado em visitar, mas optei por deixar para outro dia.
Na Sobreira Formosa, virei à direita, já a pensar encher os bidons de água na boa água da fonte da Froia e foi o que aconteceu.
Sob uma bela sombra, enchi os bidons e comi algo mais sólido, para depois continuar o meu passeio de hoje, passando ainda por Catraia Cimeira e Vale D'Água, antes de chegar a Sarzedas, onde parei novamente, no fontanário à saída, para encher de novo os bidons de água.

Novamente a pedalar, continuei por Cabeço do Infante Vilares e Taberna Seca, chegando à cidade pelas 12h30, com 108 kms pedalados em solitário, num percurso bastante ondulante e pejado de bonitas paisagens.
Fiquem bem
Vêmo-nos nos trilhos
. . . ou fora deles.
AC

Comentários

Mensagens populares deste blogue

"Passeio de Mota pela Galiza"

Mesmo com a meteorologia a contrariar aquilo que poderia ser uma bela viagem à sempre verdejante Galiza, 9 amigos com o gosto lúdico de andar de mota não se demoveram e avançaram para esta bonita aventura por terras "galegas" Com o ponto de inicio no "escritório" do João Nuno para a dose cafeínica da manhã marcada para as 6 horas da manhã, a malta lá foi chegando. Depois dos cumprimentos da praxe e do cafezinho tomado foi hora de partir rumo a Vila Nova de Cerveira, o final deste primeiro dia de aventura. O dia prometia aguentar-se sem chuva e a Guarda foi a primeira cidade que nos viu passar. Sempre em andamento moderado, a nossa pequena caravana lá ia devorando kms por bonitas estradas, algumas com bonitas panorâmicas. Cruzamos imensas aldeias, vilas e cidades, destacando Trancoso, Moimenta da Beira, Armamar, Peso da Régua, Santa Marta de Penaguião, Parada de Cunhos, Mondim Basto e cabeceiras de Basto, onde paramos para almoçar uma bela &quo

"Rota do Volfrâmio <> Antevisão"

A convite do meu amigo Nuno Diaz, desloquei-me no passado sábado à bonita Praia Fluvial de Janeiro de Baixo para marcar um percurso em gps a que chamou "A Rota do Volfrâmio". É um percurso circular inserido em paisagens de extrema beleza e percorrido em trilhos diversificados maioritáriamente ladeando a Ribeira de Bogas e o Rio Zêzere em single tracks de cortar a respiração. Soberbo!!! Como combinado, pelas 07h passei pela Carapalha, onde mora o Nuno, para partirmos na minha "jipose" em direcção à Aldeia de Janeiro de Baixo. Parámos ainda no Orvalho para bebermos o cafézinho matinal e pouco depois lá estávamos nós a estacionar a "jipose" no parque da bonita Praia Fluvial de Janeiro de Baixo. Depois de descarregar as bikes e prepararmos o material, lá abalámos calmamente em amena cavaqueira, guiados pelo mapa topográfico rudimentarmente colocado no "cockpit" da bike do Nuno, pois parte do percurso também era desconhecido para ele, pelo menos a pe

"Açudes da Ribeira da Magueija"

Com o dia a acordar liberto de chuva e com nuvens pouco ameaçadoras, juntei-me ao Jorge Palma, Vasco Soares, António Leandro, Álvaro Lourenço, David Vila Boa e Ruben Cruz na Rotunda da Racha e resolvemos ir tomar o cafezinho matinal ao Cabeço do Infante. Fomos ao encontro do Paulo Jales, que se juntou ao grupo na Avenida da Europa e lá fomos em pedalada descontraída e na conversa dar a nossa voltinha asfáltica. O dia, bastante fresco mas solarengo, convidava mesmo a um bom par de pedaladas. Passámos a taberna Seca e descemos à velha ponte medieval do Rio Ocreza, onde fomos envolvidos por um denso nevoeiro junto ao leito do rio e por um friozinho que se foi dissipando na subida aos Vilares, assim como a neblina, que nos abandonou logo que iniciámos a subida. Passámos por S. Domingos e paramos mais à frente, no Cabeço do Infante para a dose de cafeína da praxe. Dois dedos de conversa e cafezinho tomado, foi o mote para voltarmos às bikes. O David e Ruben separaram-