Avançar para o conteúdo principal

"Uma voltinha de híbrida"

Já estava a ficar impaciente!!!
Há mais de uma semana a aguardar que o S. Pedro fizesse uma pausa, para estrear a minha "híbrida". Uma bike de ciclocross Specialized Crux Comp.
Como ando a ficar saudosista, lembrei os tempos idos. . . há muitos anos. . . em que não havia bikes de Btt.
Eram as chamadas bikes de corrida, com pneus um pouco mais largos, com algum rasto e, com as quais, a malta palmilhava todo o tipo de terreno.
Daí, o ciclocross ser apelidado do "pai" do btt.

Hoje de manhã, ao encostar o nariz à janela, nasceu-me uma alma nova!!! Não chovia e o céu mostrava algumas abertas, com o sol a querer espreitar cá para baixo.
Magnífico!!!
Vestí o fatinho dos "maus tratos", enganei o estômago com uma malguinha de cereais e aí vai ele em direcção à garagem.
Peguei na bike já depois das 09h e rumei aos trilhos.
Nos primeiros kms, a sensação era estranha. Mais esguia, parecia que ía no 1º. andar e, conduzir na lama, com guiador de estrada, é de facto uma sensação diferente. Quanto a travões, bem, chamemos-lhe . . . abrandadores.
Mas apanhei-lhe o jeito e foi um gozo praticar um pouco de ciclocross. Escolhi um percuso que faço habitualmente de btt. Muita lama, muita água e até algumas passagens mais técnicas. Adorei de facto!!!

Vai ser a minha companheira durante muitos kms, nas minhas saídas a solo, assim espero!!!
saí da cidade pela Atacanha e passando por Alcains, dirigí-me à Lardosa, onde tomei o cafézinho no Tá-se Bem.
Fiz uma ligação por alcatrão, para entrar nos trilhos que me levaram aos Escalos de Cima e Lousa, seguindo depois por Escalos de Baixo, Monte S. Luís e Fonte Santa.
Cheguei á cidade com 63 kms de boas sensações e com um melhor domínio da "dita", pois, relativamente à de btt, tem de facto muita diferença.
<>
Fiquem bem
Vêmo-nos nos trilhos
. . .ou fora deles.
AC

Comentários

João Afonso disse…
Parabéns pela nova Bike !
Todas as bikes são boas se as usarmos e disfrutarmos ao maximo com o prazer de pedalar.
Haja Voltinhas com fartura acompanhadas com belas fotos para o pessoal ver.
1 abraÇo.

Mensagens populares deste blogue

"Passeio de Mota pela Galiza"

Mesmo com a meteorologia a contrariar aquilo que poderia ser uma bela viagem à sempre verdejante Galiza, 9 amigos com o gosto lúdico de andar de mota não se demoveram e avançaram para esta bonita aventura por terras "galegas" Com o ponto de inicio no "escritório" do João Nuno para a dose cafeínica da manhã marcada para as 6 horas da manhã, a malta lá foi chegando. Depois dos cumprimentos da praxe e do cafezinho tomado foi hora de partir rumo a Vila Nova de Cerveira, o final deste primeiro dia de aventura. O dia prometia aguentar-se sem chuva e a Guarda foi a primeira cidade que nos viu passar. Sempre em andamento moderado, a nossa pequena caravana lá ia devorando kms por bonitas estradas, algumas com bonitas panorâmicas. Cruzamos imensas aldeias, vilas e cidades, destacando Trancoso, Moimenta da Beira, Armamar, Peso da Régua, Santa Marta de Penaguião, Parada de Cunhos, Mondim Basto e cabeceiras de Basto, onde paramos para almoçar uma bela &quo

"Rota do Volfrâmio <> Antevisão"

A convite do meu amigo Nuno Diaz, desloquei-me no passado sábado à bonita Praia Fluvial de Janeiro de Baixo para marcar um percurso em gps a que chamou "A Rota do Volfrâmio". É um percurso circular inserido em paisagens de extrema beleza e percorrido em trilhos diversificados maioritáriamente ladeando a Ribeira de Bogas e o Rio Zêzere em single tracks de cortar a respiração. Soberbo!!! Como combinado, pelas 07h passei pela Carapalha, onde mora o Nuno, para partirmos na minha "jipose" em direcção à Aldeia de Janeiro de Baixo. Parámos ainda no Orvalho para bebermos o cafézinho matinal e pouco depois lá estávamos nós a estacionar a "jipose" no parque da bonita Praia Fluvial de Janeiro de Baixo. Depois de descarregar as bikes e prepararmos o material, lá abalámos calmamente em amena cavaqueira, guiados pelo mapa topográfico rudimentarmente colocado no "cockpit" da bike do Nuno, pois parte do percurso também era desconhecido para ele, pelo menos a pe

"Açudes da Ribeira da Magueija"

Com o dia a acordar liberto de chuva e com nuvens pouco ameaçadoras, juntei-me ao Jorge Palma, Vasco Soares, António Leandro, Álvaro Lourenço, David Vila Boa e Ruben Cruz na Rotunda da Racha e resolvemos ir tomar o cafezinho matinal ao Cabeço do Infante. Fomos ao encontro do Paulo Jales, que se juntou ao grupo na Avenida da Europa e lá fomos em pedalada descontraída e na conversa dar a nossa voltinha asfáltica. O dia, bastante fresco mas solarengo, convidava mesmo a um bom par de pedaladas. Passámos a taberna Seca e descemos à velha ponte medieval do Rio Ocreza, onde fomos envolvidos por um denso nevoeiro junto ao leito do rio e por um friozinho que se foi dissipando na subida aos Vilares, assim como a neblina, que nos abandonou logo que iniciámos a subida. Passámos por S. Domingos e paramos mais à frente, no Cabeço do Infante para a dose de cafeína da praxe. Dois dedos de conversa e cafezinho tomado, foi o mote para voltarmos às bikes. O David e Ruben separaram-