Avançar para o conteúdo principal

"Pelas Barragens do Açafal e Coutada"

Hoje, quarta feira, fui dar umas pedaladas com o Pedro Barroca e com o Tiago, um companheiro do BttOledo e com quem tive o prazer de partilhar a aventura da Travessia da Serra do Sicó.
Resolvi levá-los hoje lá para os lados de Vila Velha de Rodão e dar uma espreitadela às bonitas Barragens do Açafal e da Coutada, nos Tamujais.
Em bom ritmo, saímos da Pires Marques em direcção à Azinheira, continuando depois já com a ideia de parar na Padaria dos Amarelos para a habitual "degustação" do panike de chocolate, acompanhado desta vez com "panacahê". Experimentem!!!
Cruzámos as Sarnadas e embrenhámo-nos em zonas de eucaliptal e matagal com algumas descidas bastante curvilíneas, onde pedalar foi um gozo. Mas quem desce também tem de subir. E foi isso que fizemos até à Atalaia.
Fomos dar uma "espreitadela" a um dos singles junto à aldeia, mas este, nesta altura do ano, assim como quase todos os singles, encontrava-se bastante sujo com erva bastante alta, e para mim, não me dá muito gozo andar mais a "ceifar" erva que a pedalar.
Da Atalaia rumámos ao Tostão, parando na fonte para lavar a cara e atestar camelbags, pois o calor hoje dava para fazer torradas em cima do capacete.
Em rápida descida chegámos à bonita Barragem do Açafal, que mereceu uma pequena paragem para um par de fotos e continuámos, agora em direcção à Serrasqueira.
Passámos a N.18 e subimos ao alto para depois apreciarmos a também bonita Barragem da Coutada.
Descemos à barragem por trilhos agora bastante cheios de restos de madeira e cascas da extração dos eucaliptais circundantes e com passagem nos Tamujais seguimos o antigo estradão para Vale de Pousadas, agora alcatroado.
Em Vale de Pousadas efectuámos nova paragem para beber uma bjeca fresquinha, lavar de novo a cara e atestar camelbags, pois os graus centígrados tinham vindo a aumentar e a roupinha já vinha bastante coladinha ao corpo.
Saímos dalí com os olhos postos na terrível, nesta altura do ano, subida da Ladeira de S. Gens, que nos levou próximo de Cebolais de Baixo, porém, continuámos até ao Retaxo, com nova paragem no bebedouro junto à Capela da Sra da Guia para tentar baixar um pouco a temperatura corporal.
O Pedro com um compromisso para o almoço, levou-nos a alterar um pouco o percurso inicialmente previsto e atacámos logo as Olelas pelo estradão principal e até Castelo Branco foi à moda da malta da "fininha" com relevos e em boa velocidade.
Missão cumprida, o Pedro já estava na cidade e eu e o Tiago não poderíamos chegar a casa a fumegar daquela maneira, pelo que, encostámos no Bar da Associação do Valongo, onde bebemos um par de bjecas e conversámos durante algum tempo.
Já com o "radiador" a funcionar normalmente chegámos ao ponto de partida, na Pires Marques, onde o Tiago tinha a sua viatura e despedímo-nos com a promessa de voltarmos a dar umas pedaladas por aí algures.
Foram 79 kms num percurso não muito fácil e onde a temperatura não deu muitas tréguas, mas a amizade e a boa camaradagem superaram essas pequenas dificuldades, acabando por ser uma excelente manhã de btt.
Fiquem bem
Vêmo-nos nos trilhos,
ou fora deles.
AC

Comentários

Mensagens populares deste blogue

"Passeio de Mota pela Galiza"

Mesmo com a meteorologia a contrariar aquilo que poderia ser uma bela viagem à sempre verdejante Galiza, 9 amigos com o gosto lúdico de andar de mota não se demoveram e avançaram para esta bonita aventura por terras "galegas" Com o ponto de inicio no "escritório" do João Nuno para a dose cafeínica da manhã marcada para as 6 horas da manhã, a malta lá foi chegando. Depois dos cumprimentos da praxe e do cafezinho tomado foi hora de partir rumo a Vila Nova de Cerveira, o final deste primeiro dia de aventura. O dia prometia aguentar-se sem chuva e a Guarda foi a primeira cidade que nos viu passar. Sempre em andamento moderado, a nossa pequena caravana lá ia devorando kms por bonitas estradas, algumas com bonitas panorâmicas. Cruzamos imensas aldeias, vilas e cidades, destacando Trancoso, Moimenta da Beira, Armamar, Peso da Régua, Santa Marta de Penaguião, Parada de Cunhos, Mondim Basto e cabeceiras de Basto, onde paramos para almoçar uma bela &quo

"Rota do Volfrâmio <> Antevisão"

A convite do meu amigo Nuno Diaz, desloquei-me no passado sábado à bonita Praia Fluvial de Janeiro de Baixo para marcar um percurso em gps a que chamou "A Rota do Volfrâmio". É um percurso circular inserido em paisagens de extrema beleza e percorrido em trilhos diversificados maioritáriamente ladeando a Ribeira de Bogas e o Rio Zêzere em single tracks de cortar a respiração. Soberbo!!! Como combinado, pelas 07h passei pela Carapalha, onde mora o Nuno, para partirmos na minha "jipose" em direcção à Aldeia de Janeiro de Baixo. Parámos ainda no Orvalho para bebermos o cafézinho matinal e pouco depois lá estávamos nós a estacionar a "jipose" no parque da bonita Praia Fluvial de Janeiro de Baixo. Depois de descarregar as bikes e prepararmos o material, lá abalámos calmamente em amena cavaqueira, guiados pelo mapa topográfico rudimentarmente colocado no "cockpit" da bike do Nuno, pois parte do percurso também era desconhecido para ele, pelo menos a pe

"Passeio de Mota à Serra da Lousã"

"Penso noventa e nove vezes e nada descubro; deixo de pensar, mergulho em profundo silêncio - e eis que a verdade se me revela." (Albert Einstein) Dia apetecível para andar de mota, com algum vento trapalhão durante a manhã, mas que em nada beliscou este esplêndido dia de passeio co amigos. Com concentração marcada para as 08h30 na Padaria do Montalvão, apareceram o José Correia, Rafa Riscado, Carlos Marques e Paulo Santos. Depois do cafezinho tomado acompanhado de dois dedos de conversa, fizemo-nos à estrada, rumo a Pampilhosa da Serra, onde estava programada a primeira paragem. Estacionamos as motas no estacionamento do Pavilhão Municipal e demos um pequeno giro pelo Jardim da Praça do Regionalismo e Praia Fluvial, indo depois comer algo à pastelaria padaria no beco defronte do jardim Abandonamos aquela bonita vila, não sem antes efetuarmos uma pequena paragem no Miradouro do Calvário, com uma ampla visão sobre aquela vila tipicamente serra, cruzada pel