Avançar para o conteúdo principal

"Só para matar o vício"

Ontem o Carlos Sales telefonou-me a confirmar que hoje vinha dar umas pedaladas de btt comigo.
Caso contrário, iria palmilhar mais uns quantos kms com a minha asfáltica, em jeito de treino para o Tróia-Sagres, já no próximo dia 12.
Assim, pouco passava das 08h quando nos metemos aos trilhos, numa manhã pouco fria, mas com um céu carregado de nuvens ameaçadoras.
Engendrei desta vez, uma volta práticamente circular passando pelo Alagão, Curral do Prego e Vinha do Marco, até atingirmos a primeira aldeia do dia, os Escalos de Baixo.
Continuámos pelo Cabeço da Boqueira até aos Escalos de Cima e pelo Vale das Casas, Antas, Grulha e Pontão, chegámos à Povoa de Rio de Moinhos.
Não ficámos por alí, seguimos pelo Porto Mieiro e subindo pela Mingrocha e Tapada das Queijeiras, entrámos em Tinalhas.
Alí efectuámos a costumeira paragem para a dose matinal de cafeína, só que desta vez, ficámo-nos por uma bebida mais hidratante para acompanhar a barrita energética.
Rumámos seguidamente ao Cabeço do Moinho de Vento e com passagem pela zona das hortas da Povoa, contornámos a Quinta da Pacheca, passámos o Lameiro de Caria para logo depois cruzarmos o Rio Ocreza no Moinho de Baixo.
Por um antigo e disfarçado trilho passámos a Lage Geraldes para rumar a Sta Apolónia e já com a cidade à vista, depressa ali chegámos.
Com 63 kms percorridos, numa manhã que apesar da constante ameaça de chuva, se conteve e nos deixou divertir por bonitos e singelos trilhos, alguns onde já não pedalava há bastante tempo e que agora a memória avivou, curtindo-os com algum saudosismo.

Fiquem bem
Vêmo-nos nos trilhos
AC

Comentários

Mensagens populares deste blogue

"Passeio de Mota pela Galiza"

Mesmo com a meteorologia a contrariar aquilo que poderia ser uma bela viagem à sempre verdejante Galiza, 9 amigos com o gosto lúdico de andar de mota não se demoveram e avançaram para esta bonita aventura por terras "galegas" Com o ponto de inicio no "escritório" do João Nuno para a dose cafeínica da manhã marcada para as 6 horas da manhã, a malta lá foi chegando. Depois dos cumprimentos da praxe e do cafezinho tomado foi hora de partir rumo a Vila Nova de Cerveira, o final deste primeiro dia de aventura. O dia prometia aguentar-se sem chuva e a Guarda foi a primeira cidade que nos viu passar. Sempre em andamento moderado, a nossa pequena caravana lá ia devorando kms por bonitas estradas, algumas com bonitas panorâmicas. Cruzamos imensas aldeias, vilas e cidades, destacando Trancoso, Moimenta da Beira, Armamar, Peso da Régua, Santa Marta de Penaguião, Parada de Cunhos, Mondim Basto e cabeceiras de Basto, onde paramos para almoçar uma bela &quo

"Rota do Volfrâmio <> Antevisão"

A convite do meu amigo Nuno Diaz, desloquei-me no passado sábado à bonita Praia Fluvial de Janeiro de Baixo para marcar um percurso em gps a que chamou "A Rota do Volfrâmio". É um percurso circular inserido em paisagens de extrema beleza e percorrido em trilhos diversificados maioritáriamente ladeando a Ribeira de Bogas e o Rio Zêzere em single tracks de cortar a respiração. Soberbo!!! Como combinado, pelas 07h passei pela Carapalha, onde mora o Nuno, para partirmos na minha "jipose" em direcção à Aldeia de Janeiro de Baixo. Parámos ainda no Orvalho para bebermos o cafézinho matinal e pouco depois lá estávamos nós a estacionar a "jipose" no parque da bonita Praia Fluvial de Janeiro de Baixo. Depois de descarregar as bikes e prepararmos o material, lá abalámos calmamente em amena cavaqueira, guiados pelo mapa topográfico rudimentarmente colocado no "cockpit" da bike do Nuno, pois parte do percurso também era desconhecido para ele, pelo menos a pe

"Açudes da Ribeira da Magueija"

Com o dia a acordar liberto de chuva e com nuvens pouco ameaçadoras, juntei-me ao Jorge Palma, Vasco Soares, António Leandro, Álvaro Lourenço, David Vila Boa e Ruben Cruz na Rotunda da Racha e resolvemos ir tomar o cafezinho matinal ao Cabeço do Infante. Fomos ao encontro do Paulo Jales, que se juntou ao grupo na Avenida da Europa e lá fomos em pedalada descontraída e na conversa dar a nossa voltinha asfáltica. O dia, bastante fresco mas solarengo, convidava mesmo a um bom par de pedaladas. Passámos a taberna Seca e descemos à velha ponte medieval do Rio Ocreza, onde fomos envolvidos por um denso nevoeiro junto ao leito do rio e por um friozinho que se foi dissipando na subida aos Vilares, assim como a neblina, que nos abandonou logo que iniciámos a subida. Passámos por S. Domingos e paramos mais à frente, no Cabeço do Infante para a dose de cafeína da praxe. Dois dedos de conversa e cafezinho tomado, foi o mote para voltarmos às bikes. O David e Ruben separaram-