Avançar para o conteúdo principal

"Últimos retoques"

No passado domingo, na companhia do Pedro Barroca, Nuno Eusébio, Luís Lourenço, Sérgio Marujo e Nuno, fui dar os últimos retoques na parte final do "VI Raid AC - Trilhos e Aventuras" a realizar no dia 08 de Novembro com um percurso por mim delineado, tem passagem por terras de montado até Monforte da Beira, onde se chegará através duma técnica e inclinada subida e descida entre olivais, por trilhos dissimulados e quelhas pedregosas.
Em caminhos arenosos e sinuosos atravessa-se o Rio Aravil,, em pleno Parque do Tejo Internacional e em constante subida, com a primeira metade a manter-se sempre acima dos dois digitos, atinge-se a bonita Aldeia de Soalheiras, bem dissimulada numa cova, onde será efectuadaa uma paragem para abastecimento num café local.
Dali, o objectivo será a abandonada Aldeia dos Alares, completamente em ruínas, onde após breve visita se seguirá em direcção ao Rosmaninhal, onde está previsto o almoço, na Tasca do Fatela.
Já com o estômago aconchegado, a rota seguirá por caminhos entre eucaliptal e mato rasteiro até à Aldeia de Cegonhas, com nova descida ao Rio Aravil, sempre fora do asfalto e sempre em subida até ao Monte dos Paredinos. Monforte entrará então no nosso campo visual.
Sem grande dificuldade, a partir de então, será feita a segunda passagem pela aldeia, para abastecimento, pois até final não haverá outro local para tal.
Depois de atravessar o Monte do Grilo, seguir-se-á um longo single track, algo pedregoso, onde o equilíbrio e alguma técnica fará jeito, para ladearmos a bonita Barragem do Monte Grande e atingirmos o Rio Ponsul, última passagem aquática do dia em esforço se atingir a cidade ,após longa subida pelo Monte do Pombal e Queijeiras da Rebouça.
Serão 113 kms de Puro Btt, arredados dos centros urbanos e em completa harmonia com a natureza selvagem, onde o avistamento de animais de grande porte é quase garantido.
Quando fiz o reconhecimento do percurso, tive 5 avistamentos de veados. Simplesmente espectacular!!!
Apresentado o Raid, vou agora resumidamente relatar a volta de domingo.
Saímos da Pires Marques pelas 08h15 e por trilhos sobejamente conhecidos, chegámos ao Monte do Chaveiro e Ponte Romana do Rio Ponsul.
Com pouco mais de meia ddúzia de kms percorridos, o Nuno teve que abandonar o grupo e regressar á cidade, por ter empenado o dropout da sua bike, presumivelmente com uma pedra.
Subímos ao Monte dos Cancelos e dalí continuámos até à Farropa, Grifo, Represa, Caldeireiro, sempre em terras de montado, entrando seguidamente em mata de eucaliptal até aos olivais da Serra de Monforte.
Seguiu-se uma dura e técnica subida até ao alto, onde serpenteámos depois, num dissimulado caminhos em zona pedregosa, caminho esse que já buscava há algum tempo e que só agora concluí.
A chegada à aldeia deu-se por umas antigas e bonitas quelhas e parámos no Café do Joaquim Padeiro, para a dose matinal de cafeína.
Dalí seguímos em estradões "dançarinos", pois a bike vai sempre a dançar na areia e pedra roliça, até chegarmos ao single track que reservara aos meus amigos e, que já há uns tempos andava a juntar às peças.
A passagem pela Barragem do Monte Grande foi bastante bonita, trazendo à recordação antigas pescarias ao achigã, não só a mim como a outros companheiros e já em estradão foi sempre a rolar a bom ritmo até ao Rio Ponsul.
Depois de cruzar o rio para o Monte do Pombal, demos início à penosa subida até às Queijeiras da Rebouça, fazendo a ligação ao Santuário da Sra de Mércules, com excepção do Sérgio Marujo, que seguiu para casa, efectuámos a derradeira paragem para tragar uma bjeca fresquinha, divagar sobre os nossos queixumes e lavar um pouco de "roupa suja".
Quanto a fotos, são limitadas, reservando as belas imagens deste percurso, para as retinas dos companheiros que a mim se unam neste bonito Raid.
No próximo fim de semana vou efectuar a ligação Castelo Branco-Fátima, a minha 2ª. peregrinação em Btt àquele Santuário.


Fiquem bem
Vêmo-nos nos trilhos
AC

Comentários

Mensagens populares deste blogue

"Passeio de Mota pela Galiza"

Mesmo com a meteorologia a contrariar aquilo que poderia ser uma bela viagem à sempre verdejante Galiza, 9 amigos com o gosto lúdico de andar de mota não se demoveram e avançaram para esta bonita aventura por terras "galegas" Com o ponto de inicio no "escritório" do João Nuno para a dose cafeínica da manhã marcada para as 6 horas da manhã, a malta lá foi chegando. Depois dos cumprimentos da praxe e do cafezinho tomado foi hora de partir rumo a Vila Nova de Cerveira, o final deste primeiro dia de aventura. O dia prometia aguentar-se sem chuva e a Guarda foi a primeira cidade que nos viu passar. Sempre em andamento moderado, a nossa pequena caravana lá ia devorando kms por bonitas estradas, algumas com bonitas panorâmicas. Cruzamos imensas aldeias, vilas e cidades, destacando Trancoso, Moimenta da Beira, Armamar, Peso da Régua, Santa Marta de Penaguião, Parada de Cunhos, Mondim Basto e cabeceiras de Basto, onde paramos para almoçar uma bela &quo

"Rota do Volfrâmio <> Antevisão"

A convite do meu amigo Nuno Diaz, desloquei-me no passado sábado à bonita Praia Fluvial de Janeiro de Baixo para marcar um percurso em gps a que chamou "A Rota do Volfrâmio". É um percurso circular inserido em paisagens de extrema beleza e percorrido em trilhos diversificados maioritáriamente ladeando a Ribeira de Bogas e o Rio Zêzere em single tracks de cortar a respiração. Soberbo!!! Como combinado, pelas 07h passei pela Carapalha, onde mora o Nuno, para partirmos na minha "jipose" em direcção à Aldeia de Janeiro de Baixo. Parámos ainda no Orvalho para bebermos o cafézinho matinal e pouco depois lá estávamos nós a estacionar a "jipose" no parque da bonita Praia Fluvial de Janeiro de Baixo. Depois de descarregar as bikes e prepararmos o material, lá abalámos calmamente em amena cavaqueira, guiados pelo mapa topográfico rudimentarmente colocado no "cockpit" da bike do Nuno, pois parte do percurso também era desconhecido para ele, pelo menos a pe

"Açudes da Ribeira da Magueija"

Com o dia a acordar liberto de chuva e com nuvens pouco ameaçadoras, juntei-me ao Jorge Palma, Vasco Soares, António Leandro, Álvaro Lourenço, David Vila Boa e Ruben Cruz na Rotunda da Racha e resolvemos ir tomar o cafezinho matinal ao Cabeço do Infante. Fomos ao encontro do Paulo Jales, que se juntou ao grupo na Avenida da Europa e lá fomos em pedalada descontraída e na conversa dar a nossa voltinha asfáltica. O dia, bastante fresco mas solarengo, convidava mesmo a um bom par de pedaladas. Passámos a taberna Seca e descemos à velha ponte medieval do Rio Ocreza, onde fomos envolvidos por um denso nevoeiro junto ao leito do rio e por um friozinho que se foi dissipando na subida aos Vilares, assim como a neblina, que nos abandonou logo que iniciámos a subida. Passámos por S. Domingos e paramos mais à frente, no Cabeço do Infante para a dose de cafeína da praxe. Dois dedos de conversa e cafezinho tomado, foi o mote para voltarmos às bikes. O David e Ruben separaram-