Pois é . . . após algum tempo mais dedicado à asfáltica, voltei ao Btt!!!
E nada melhor, para tal regresso, que a companhia de amigos, neste caso, o Silvério, Pedro Barroca, João Caetano, Luís Lourenço, João Afonso, Luís Martinho, Luís Moreira e Paulo Neto.
Como à partida houve logo quem avisasse que pretendia estar na cidade pelas 12h, a volta de hoje foi ligeiramente encurtada, com esse objectivo.
Saímos da Pires Marques pelas o8h15 com intenção de dar umas pedaladas num percurso circular, que animasse a malta e o tirasse do marasmo do vai vem à Marateca e ao Ponsul.
Fomos então dar uma passagem por umas quantas aldeias, tanto mais que hoje tinhamos na nossa companhia, o famoso angariador de adegas . . . Mister Silvério, que puxou dos pergaminhos e não deixou os seus créditos por mãos alheias.
À passagem pelo Vale do Romeiro cruzámo-nos com a rapaziada das Docas e logo a seguir com um outro grupo, este de "Velhas Glórias", onde ía também inserido o meu amigo Lalanda, já a alargar horizontes.
Com passagem pela Quinta do Preto, onde os trilhos foram já cobertos pelo alcatrão, seguimos em direcção ao Cabeço da Barreira, onde fomos surpreendidos pelo alto matagal, neste caso "Erval", no trilho que circunda o milharal, onde já quase não nos víamos uns aos outros.
Lá tive que pedir desculpa à rapaziada, pois não gosto de os meter nestas "alhadas".
Subimos então o Cabeço da Barreira e descemos para a Ponte de Ferro, pelo Rouxinol e sem parar, arfámos por ali acima até ao Palvarinho, para a primeira paragem do dia e matinal dose de cafeína.
Dalí seguímos para a Paia Fluvial do Muro, cada vez mais "abandalhada" , continuando, sempre em subida, até aos Pereiros, onde o Silvério fez juz da sua fama e com o seu "choradilho" lá conseguiu abrir a Adega do "Ti Manel", que por acaso tinha lá uma "giribita" de estalo.
Bem, não é preciso contar tudo, mas arrancar dalí a rapaziada, não foi tarefa fácil e depois, bem . . . depois parece que as bikes ganharam asas, quem é que conseguia aguentar o ritmo daqueles "gajos". Valeu que foram só dois martelinhos e deram para pouco mais de umas centenas de metros, graças à subida logo depois da adega, que depressa esgotou toda aquela energia virtual.
Seguidamente, rumámos aos Vilares de Cima, onde o Pedro Martinho teve que nos deixar e regressar por alcatrão, facto já previsto, pois ainda hoje ía para Marrocos, onde trabalha.
Os restantes, continuámos a nossa saga de hoje e, com uma passagem a "raspar" a Nave, embrenhámo-nos no pinhal até aos Calvos, onde toda a malta esfregava já as mãos a pensar na rápida descida para o Rio Ocreza.
E foi a abrir por ali abaixo que chegámos à Foz da Líria e, depois duma breve paragem para apreciar aquele sempre belo local, fomos lentamente ganhando altitude, até ao Canto Redondo, para seguídamente irmos em busca de um dos inúmeros e bonitos single tracks da Azinheira.
Eram 11h30 e já estávamos às portas da cidade, pelo que, resolvemos rumar ao Bar da Associação da Boa Esperança para uns minutos de "recreio", saboreando um bjeca e mordiscando um nos bolinhos com que o Sivério nos prendou hoje, feitos pela sogra.
Com uma rápida passagem pelas Benquerenças, passámos sob a A23 e desta vez, tivémos que contornar pela Danone, derivado à passagem do Rallye e depressa chegámos ao local pretendido.
Quase uma hora de conversa divertida a bebericar um par de bjecas e falando de temas diversos, mantiveram-nos alheados do stress do dia a dia, até que voltámos a montar as bikes, para regressarmos, desta vez às nossas casas.
Foi uma volta agradável, num percurso que apesar de ter algum acumulado, distribuído ao longo dos 56 kms percorridos, era acessível e manteve a malta junta, em mais uma saudável manhã de Btt.
Fiquem bem
Vêmo-nos nos trilhos
AC
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pedro martinho