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"Por Camões e Chão da Vã"

Em mais uma manhã primaveril, eu AC, Pedro Barroca, Nuno Eusébio, Joaquim Cabarrão e Carlos Sales, partimos pelas 08h10 da Pires Marques para mais uma aventura domingueira.
Saímos em direcção à Tapada das Figueiras com azimute marcado para a pitoresca Aldeia de Camões.
Deambulámos por trilhos e veredas pela Senhora de Valverde, Vale da Garzinda e Vale Escudeiro para entrarmos no Palvarinho pelo seu famoso "single".
Parámos no Café da Praça para a dose matinal de cafeína, onde o Pedro, por questões do foro familiar e após ter recebido uma chamada telefónica, teve que nos abandonar e regressar à cidade, com muita pena nossa, pois é um excelente amigo e companheiro.
Sobrou o quarteto que continuou a aventura pedalando agora em direcção ao Salgueiro com passagem pelo Casal da Bica.
Ao atravessar a Aldeia, recordei o estampido feito pelo rebentamento do pneu da bike do Silvério na semana anterior, ao passar no mesmo local.
Desta vez não passei pelo Vale Cimeiro e desci ao ribeiro por trilhos algo enlameados, apanhando mais à frente o estradão para o Chão da Vã, aldeia que pouco depois atingímos após cruzarmos o Rio Tripeiro.
Desta vez não ouve pão quente, nem abastecimento na tasca local e começamos logo a arfante subida e depois de pedalarmos alguns kms pelos vales entre as duas aldeias, descemos em adrenalínica descida para Camões, uma pitoresca aldeia também ela ladeada pelo Tripeiro.
Após cruzarmos o rio junto às "passadouras" continuámos pedalando pelas Alagoas, Rapesão, Regadia Velha, contornando a Aldeia da Serrasqueira pelo Ceperedo Pereiro, descendo seguidamente para a bonita Praia Fluvial do Muro, que antecedeu a subida para o Palvarinho.
Desta vez descemos à ponte de Ferro após nos divertirmos numa vereda dissimulada no matagal que nos levou à descida mais técnica para a referida ponte, onde eu dei um valente "trambolhão" ao pisar um pequeno tronco de sobreiro à saída duma curva, perdendo o controle dianteiro da bike, felizmente sem consequências. (Isto já é carne velha e que já levou muita porrada. eheheh!!!)
Depois da canseira que foi a subida ao Rouxinol, esperava-nos uma grata surpresa. Umas rodelinhas de chouriço e morcela assada, acompanhadas por uma "pinguinha do Cartaxo", que acabou logo com a "chinfrineira" da respiração ofegante da subida. eheheh!!!
Isto proporcionado por alguns amigos que ali preparavam o almoço para uma montaria aos "javardos".
Depois daqueles momentos de oportuna degustação, lá nos despedimos da rapaziada e continuámos a nossa aventura, já na parte final, passando ainda pelo Cabeço da Barreira para entrarmos na cidade pela Cova do Gato pelas 12h30, com 58 kms percorridos en roteiro turístico e bem à nossa moda. Poucas paragens mas oportunas.
Para tirar o gosto do enchido e para o Joaquim não ficar "amuado", lá o acompanhámos ao "Jonas" onde bebemos uma "pretinha" fresca para retirar os resíduos da carne de fumeiro.

Fiquem bem
Vêmo-nos nos trilhos
AC
Todas as Fotos:-

Comentários

disse…
Como sempre, o Sr. Cabaço encontra lugares lindíssimos e tira umas fotografias bastante elucidativas. É impressionante a quantidade de lugares bonitos que ainda existem por esses trilhos fora.
Boas pedaladas.

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