Avançar para o conteúdo principal

"Volta tranquila"

A manhã acordou cinzenta e menos fria que no passado domingo, ainda assim a obrigar a um bom agasalho.
A chuva, essa, ameaçava aparecer a qualquer momento, mas betetista prevenido não sai para os trilhos sem o respectivo "chubasquero" com dizem os nuestros hermanos.
Em mais uma quarta feira de pedaladas, foram 4 os protagonistas que hoje se juntaram para enfrentar esta manhã invernal. AC, Filipe, Carlos Sales e Silvério Correia, um companheiro que pela primeira vez veio pedalar connosco e que espero tenha gostado da nossa companhia.
Hoje a volta mais poderia chamar-se a "Rota dos Caterpillar", tal a quantidade de máquinas com que nos cruzámos nesta manhã de Btt.
Hoje, resolvemos dar umas pedaladas por alguns trilhos por onde já não passávamos há algum tempo, pois ultimamente o Vale do Ponsul e planuras da Lardosa têm sido as nossas escolhas.
Assim, saímos, como quase sempre, pelo portal do frigorífico, onde encontrámos a primeira máquina caterpillar e rumámos ao Aeródromo em direcção ao Monte Brito e Escalos de Baixo.
Verificámos que junto à igreja já se encontrava preparado para a noite da consoada, o madeiro de Natal bem preparado para aquecer os mais friorentos.
Continuámos em direcção à Mata, que contornámos, apontando azimute à zona da Nesvelha para entrarmos seguidamente na Lousa, onde tomámos o cafézinho matinal.
O andamento hoje era tranquilo e a malta lá ía "palrando" contando as suas historietas.
Seguimos depois em direcção à zona das Casinhas, onde apanhámos o estradão que nos conduziu à N.18-7 que cruzámos, continuando pela zona das hortas dos Escalos até chegarmos à Estação de Alcains.
Após passagem pelos subúrbios da Vila entrámos na já sobejamente conhecida quelha que dá acesso às Piscinas, mas desta vez continuámos em direcção à N.233, passando ao lado da conhecida Quinta dos Cavalos entrando depois na zona da Travanca até chegarmos ao Monte S. Luís.
Aqui já chovia e ao mesmo tempo fazia sol, uma bela simbiose, que ainda assim, não dispensava o impermeável.
Atacámos o nosso conhecido "single" ovelheiro até ao pontão do ribeiro da Fonte Santa, onde efectuámos uma breve paragem para umas fotos e em jeito de preparação para a arfante subidinha para a Capa Rota, entrando em asfalto que não mais largámos até à cidade, onde chegámos já com 56 kms percorridos numa bela manhã de Btt apesar de um pouco húmida, mas não muito e em boa camaragem, como é habitual neste grupo de amigos.
Fiquem bem
Vêmo-nos nos trilhos
AC

Comentários

Mensagens populares deste blogue

"Passeio de Mota pela Galiza"

Mesmo com a meteorologia a contrariar aquilo que poderia ser uma bela viagem à sempre verdejante Galiza, 9 amigos com o gosto lúdico de andar de mota não se demoveram e avançaram para esta bonita aventura por terras "galegas" Com o ponto de inicio no "escritório" do João Nuno para a dose cafeínica da manhã marcada para as 6 horas da manhã, a malta lá foi chegando. Depois dos cumprimentos da praxe e do cafezinho tomado foi hora de partir rumo a Vila Nova de Cerveira, o final deste primeiro dia de aventura. O dia prometia aguentar-se sem chuva e a Guarda foi a primeira cidade que nos viu passar. Sempre em andamento moderado, a nossa pequena caravana lá ia devorando kms por bonitas estradas, algumas com bonitas panorâmicas. Cruzamos imensas aldeias, vilas e cidades, destacando Trancoso, Moimenta da Beira, Armamar, Peso da Régua, Santa Marta de Penaguião, Parada de Cunhos, Mondim Basto e cabeceiras de Basto, onde paramos para almoçar uma bela &quo

"Rota do Volfrâmio <> Antevisão"

A convite do meu amigo Nuno Diaz, desloquei-me no passado sábado à bonita Praia Fluvial de Janeiro de Baixo para marcar um percurso em gps a que chamou "A Rota do Volfrâmio". É um percurso circular inserido em paisagens de extrema beleza e percorrido em trilhos diversificados maioritáriamente ladeando a Ribeira de Bogas e o Rio Zêzere em single tracks de cortar a respiração. Soberbo!!! Como combinado, pelas 07h passei pela Carapalha, onde mora o Nuno, para partirmos na minha "jipose" em direcção à Aldeia de Janeiro de Baixo. Parámos ainda no Orvalho para bebermos o cafézinho matinal e pouco depois lá estávamos nós a estacionar a "jipose" no parque da bonita Praia Fluvial de Janeiro de Baixo. Depois de descarregar as bikes e prepararmos o material, lá abalámos calmamente em amena cavaqueira, guiados pelo mapa topográfico rudimentarmente colocado no "cockpit" da bike do Nuno, pois parte do percurso também era desconhecido para ele, pelo menos a pe

"Açudes da Ribeira da Magueija"

Com o dia a acordar liberto de chuva e com nuvens pouco ameaçadoras, juntei-me ao Jorge Palma, Vasco Soares, António Leandro, Álvaro Lourenço, David Vila Boa e Ruben Cruz na Rotunda da Racha e resolvemos ir tomar o cafezinho matinal ao Cabeço do Infante. Fomos ao encontro do Paulo Jales, que se juntou ao grupo na Avenida da Europa e lá fomos em pedalada descontraída e na conversa dar a nossa voltinha asfáltica. O dia, bastante fresco mas solarengo, convidava mesmo a um bom par de pedaladas. Passámos a taberna Seca e descemos à velha ponte medieval do Rio Ocreza, onde fomos envolvidos por um denso nevoeiro junto ao leito do rio e por um friozinho que se foi dissipando na subida aos Vilares, assim como a neblina, que nos abandonou logo que iniciámos a subida. Passámos por S. Domingos e paramos mais à frente, no Cabeço do Infante para a dose de cafeína da praxe. Dois dedos de conversa e cafezinho tomado, foi o mote para voltarmos às bikes. O David e Ruben separaram-