Avançar para o conteúdo principal

"Vale do Rio Ponsul"


Altimetria

Percurso no Google

No passado sábado, fui até à foz do rio Ponsul, junto à Barragem de Cedillo, hoje fui até ao Vale do Ponsul, umas dezenas de kms a juzante.

É uma zona onde gosto bastante de pedalar e que não está ainda devidamente explorada.

Muita "malta" vai pedalar até ao Ponsul, mas sempre, ou quase sempre, por trilhos mais que batidos. Duas ou três formas de chegar ao rio, quando há seguramente uma dezena de trilhos para lá chegar, apenas é necessário explorá-los. E isso eu vou fazer de certeza!!!

Hoje, eu e o Filipe descemos ao Vale do Ponsul por um novo trilho em descida algo técnica, mas que foi um gozo tremendo.
Pelas 08h, já o Filipe estava na minha garagem para mais uma volta "terçafeirista".
Saímos com uma passagem pelo Parque Infantil da Pires Marques, não houvesse por alí algum companheiro distraído à nossa espera, pois a manhã de hoje não era de facto convidativa à prática da modalidade
Como não havia mais ninguém, continuamos a nossa jornada, rumando ao Vale do Ponsul pelo Monte da Rebouça até encontrarmos a tal descida, após algum vai e vem e que serpenteia pela Barroca do Cutileiro.
Lá puxámos o "rabinho" um pouco atrás para mandar "brasa" por alí abaixo.
Muitos regos, alguns bastante profundos, pedra solta e lenha, foi o nosso desafio até ao Monte Pinares, onde terminou a adrenalínica descida, com uma subidinha no meio, para pousarmos o rabo no selim.
Nem a "cacimbada" que prencheu toda a manhã, nos conseguiu estragar aqueles minutos de puro gozo!!!
Passámos o degradado casario do Monte Pinares em direcção ao rio, concretamente ao areal do Perquilhas.
Junto ao rio, pedalámos por uns quantos singles que nos divertiram "à brava", buscando uma passagem que eu conhecia, quando há já alguns anos por ali pescava.
Para trás e para a frente e juntando vários trilhos com belas passagens, lá conseguimos chegar ao local, mas não foi possível efectuar a passagem para o Monte Jambum, derivado ao rio já levar bastante caudal e o trilho estar já submerso.
Mas no verão vou atacar de novo para concluir o trilho e ver se consigo uma passagem em singles e trilhos pouco batidos, do Monte Sordo ao Monte da Ponte.
Dalí subimos ao estradão para passarmos pelo Monte Jambum e Monte da Ponte até entrarmos na En.18.8 e descermos à quase destruída Ponte Medieval, onde pretendíamos beber uma "bjeca" na tasca da "Ti Amélia", mas esta, o que não é habitual, estava fechada.
Por alí nos entretivémos um pouco com as peripécias dum pescador que acabara de pescar uma bela carpa e que queria devolver à água, mas não conseguia retirar o anzol, tendo que recorrer a um pequeno ramo que introduziu na boca do peixe.
Pescadores sem ferramenta adequada. É quase como betêtista sem câmara de ar de substituição, quando tem um furo. eheheh!!!
Encetámos então o regresso à cidade, também por trilhos que já há algum tempo não percorria, talvez por serem bastante durinhos!!!
Passámos então pelos montes do Chaveiro, Pote, Revelho e Revelhinho até chegarmos à Sapateira, onde resolvemos ainda passar pelo Monte do Vedulho e contornar o S. Martinho, pois ainda não era tarde.
Entrámos na cidade pelo single do Portal do Telheiro, que nos deu acesso à Carapalha, onde me despedi do Filipe junto à Rotunda do Tunel do Amieiro pelas 12h.
Foram 40 kms bem durinhos, mas cheios de adrenalina e divertimento, percorridos a baixa velocidade e sem "stress".


Fiquem bem
Vêmo-nos nos trilhos
AC

Comentários

FMicaelo disse…
40 km por esses lados são sempre durinhos! Bonitas paisagens, que nunca cansam... temos que lá voltar para descobrirmos essa passagem, e já agora porque não um cafezito em Monforte?!....eheheh Até à próxima - conto acompanhar-vos.

Mensagens populares deste blogue

"Passeio de Mota pela Galiza"

Mesmo com a meteorologia a contrariar aquilo que poderia ser uma bela viagem à sempre verdejante Galiza, 9 amigos com o gosto lúdico de andar de mota não se demoveram e avançaram para esta bonita aventura por terras "galegas" Com o ponto de inicio no "escritório" do João Nuno para a dose cafeínica da manhã marcada para as 6 horas da manhã, a malta lá foi chegando. Depois dos cumprimentos da praxe e do cafezinho tomado foi hora de partir rumo a Vila Nova de Cerveira, o final deste primeiro dia de aventura. O dia prometia aguentar-se sem chuva e a Guarda foi a primeira cidade que nos viu passar. Sempre em andamento moderado, a nossa pequena caravana lá ia devorando kms por bonitas estradas, algumas com bonitas panorâmicas. Cruzamos imensas aldeias, vilas e cidades, destacando Trancoso, Moimenta da Beira, Armamar, Peso da Régua, Santa Marta de Penaguião, Parada de Cunhos, Mondim Basto e cabeceiras de Basto, onde paramos para almoçar uma bela &quo

"Rota do Volfrâmio <> Antevisão"

A convite do meu amigo Nuno Diaz, desloquei-me no passado sábado à bonita Praia Fluvial de Janeiro de Baixo para marcar um percurso em gps a que chamou "A Rota do Volfrâmio". É um percurso circular inserido em paisagens de extrema beleza e percorrido em trilhos diversificados maioritáriamente ladeando a Ribeira de Bogas e o Rio Zêzere em single tracks de cortar a respiração. Soberbo!!! Como combinado, pelas 07h passei pela Carapalha, onde mora o Nuno, para partirmos na minha "jipose" em direcção à Aldeia de Janeiro de Baixo. Parámos ainda no Orvalho para bebermos o cafézinho matinal e pouco depois lá estávamos nós a estacionar a "jipose" no parque da bonita Praia Fluvial de Janeiro de Baixo. Depois de descarregar as bikes e prepararmos o material, lá abalámos calmamente em amena cavaqueira, guiados pelo mapa topográfico rudimentarmente colocado no "cockpit" da bike do Nuno, pois parte do percurso também era desconhecido para ele, pelo menos a pe

"Passeio de Mota à Serra da Lousã"

"Penso noventa e nove vezes e nada descubro; deixo de pensar, mergulho em profundo silêncio - e eis que a verdade se me revela." (Albert Einstein) Dia apetecível para andar de mota, com algum vento trapalhão durante a manhã, mas que em nada beliscou este esplêndido dia de passeio co amigos. Com concentração marcada para as 08h30 na Padaria do Montalvão, apareceram o José Correia, Rafa Riscado, Carlos Marques e Paulo Santos. Depois do cafezinho tomado acompanhado de dois dedos de conversa, fizemo-nos à estrada, rumo a Pampilhosa da Serra, onde estava programada a primeira paragem. Estacionamos as motas no estacionamento do Pavilhão Municipal e demos um pequeno giro pelo Jardim da Praça do Regionalismo e Praia Fluvial, indo depois comer algo à pastelaria padaria no beco defronte do jardim Abandonamos aquela bonita vila, não sem antes efetuarmos uma pequena paragem no Miradouro do Calvário, com uma ampla visão sobre aquela vila tipicamente serra, cruzada pel