Avançar para o conteúdo principal

"Descida à Foz da Ribeirinha"

Hoje, compareceram na Pires Marques, o Filipe, o Dino e eu.
Após um compasso de espera por um companheiro, que não apareceu, partimos os três pelas 09h10 sem rumo muito definido, para a zona do Rio Ponsul.
Saímos pelo Vale Cabreiro, e apanhámos a estrada da "lixeira velha" até à quelha da Srª. de Mércules e por esta até à Rebouça, onde parámos para decidir por onde ir, se pela esquerda, se pela direita.
Optámos pela esquerda e metemo-nos por caminhos que ainda não conheciamos, passando na Queijeira da Rebouça de Baixo, Queijeira da Rafeira, Chão da Granja e fizémos nova paragem no Monte do Pombal, para o Dino dar uma afinadela nos travões da sua bikla.
Já com os travões ajustados, cruzámos então o arraial e fomos em direcção ao leito do rio, por um trilho que eu sabia ali existir e que acompanhava o rio até ao pontão da Granjinha. Em dada altura o trilho, simplesmente desapareceu, presumívelmente tragado pelas águas revoltosas do rio que ali recebe as águas da Ribeirinha, originando um enorme caudal causado pela intempérie que assolou a zona nos últimos dois meses.
Para não termos de retroceder, inventámos um interessante "single track" pelos vários carreiros de gado ali existentes, na sua maioria sobre pedra rolante e escorregadia, que fez disparar a adrenalina no pessoal e a mim particularmente, cuja técnica está agora a atingir a adolescência, fez-me pôr o joelho em terra, sem consequências, além do orgulho ferido.
Encontrado outro trilho, que conhecia, lá seguimos em direcção aos Quintalreis, com uma pequena paragem na Casa do Estrêlo, para "papar" a barrinha, tirar uma foto de grupo e dar "dois dedos de conversa". Já próximo dos Quintalreis, passámos por alguma dificuldade, com os bastantes e enormes eucaliptos caídos no caminho, derivado ao último temporal, que tivémos que transpor com a bicicleta ao ombro.
Passada esta dificuldade, prosseguimos em direcção à Capa Rota, onde encontrámos alcatrão que seguimos até à zona dos Desembargadores, tomando o caminho que nos leva à Fonte da Mula e recta do Lanço Grande, seguindo este último, porque o Flipe queria lavar a bikla nas bombas.
Limpeza feita e já com Castelo Branco à vista, rumámos a cidade, onde chegámos pelas 12h30.


Total Kms 39
Acumulado 648
Pendente Positiva 18%
Pendente Negativa 17%
Pendente Média 4%
Altura Máxima 396 mts
Altura Mínima 130 mts

.o0o.





Percurso

Altimetria

A Minha "MAV"

O Filipe e o Dino

O Dino afinando os travões sob observação do Filipe

O Filipe, eu e o Dino

FILIPE

Monte do Pombal

Rio Ponsul

Eu com o Dino

Obstáculos nos Quintalreis

Monte do Pombal

Panorâmica vista da Rebouça de Cima

DINO

Filipe

Ribeirinha

Rio Ponsul

Monte do Pombal

.o0o.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

"Passeio de Mota pela Galiza"

Mesmo com a meteorologia a contrariar aquilo que poderia ser uma bela viagem à sempre verdejante Galiza, 9 amigos com o gosto lúdico de andar de mota não se demoveram e avançaram para esta bonita aventura por terras "galegas" Com o ponto de inicio no "escritório" do João Nuno para a dose cafeínica da manhã marcada para as 6 horas da manhã, a malta lá foi chegando. Depois dos cumprimentos da praxe e do cafezinho tomado foi hora de partir rumo a Vila Nova de Cerveira, o final deste primeiro dia de aventura. O dia prometia aguentar-se sem chuva e a Guarda foi a primeira cidade que nos viu passar. Sempre em andamento moderado, a nossa pequena caravana lá ia devorando kms por bonitas estradas, algumas com bonitas panorâmicas. Cruzamos imensas aldeias, vilas e cidades, destacando Trancoso, Moimenta da Beira, Armamar, Peso da Régua, Santa Marta de Penaguião, Parada de Cunhos, Mondim Basto e cabeceiras de Basto, onde paramos para almoçar uma bela &quo

"Rota do Volfrâmio <> Antevisão"

A convite do meu amigo Nuno Diaz, desloquei-me no passado sábado à bonita Praia Fluvial de Janeiro de Baixo para marcar um percurso em gps a que chamou "A Rota do Volfrâmio". É um percurso circular inserido em paisagens de extrema beleza e percorrido em trilhos diversificados maioritáriamente ladeando a Ribeira de Bogas e o Rio Zêzere em single tracks de cortar a respiração. Soberbo!!! Como combinado, pelas 07h passei pela Carapalha, onde mora o Nuno, para partirmos na minha "jipose" em direcção à Aldeia de Janeiro de Baixo. Parámos ainda no Orvalho para bebermos o cafézinho matinal e pouco depois lá estávamos nós a estacionar a "jipose" no parque da bonita Praia Fluvial de Janeiro de Baixo. Depois de descarregar as bikes e prepararmos o material, lá abalámos calmamente em amena cavaqueira, guiados pelo mapa topográfico rudimentarmente colocado no "cockpit" da bike do Nuno, pois parte do percurso também era desconhecido para ele, pelo menos a pe

"Passeio de Mota à Serra da Lousã"

"Penso noventa e nove vezes e nada descubro; deixo de pensar, mergulho em profundo silêncio - e eis que a verdade se me revela." (Albert Einstein) Dia apetecível para andar de mota, com algum vento trapalhão durante a manhã, mas que em nada beliscou este esplêndido dia de passeio co amigos. Com concentração marcada para as 08h30 na Padaria do Montalvão, apareceram o José Correia, Rafa Riscado, Carlos Marques e Paulo Santos. Depois do cafezinho tomado acompanhado de dois dedos de conversa, fizemo-nos à estrada, rumo a Pampilhosa da Serra, onde estava programada a primeira paragem. Estacionamos as motas no estacionamento do Pavilhão Municipal e demos um pequeno giro pelo Jardim da Praça do Regionalismo e Praia Fluvial, indo depois comer algo à pastelaria padaria no beco defronte do jardim Abandonamos aquela bonita vila, não sem antes efetuarmos uma pequena paragem no Miradouro do Calvário, com uma ampla visão sobre aquela vila tipicamente serra, cruzada pel